Em Goiás, colheita da safrinha de milho chega a 80% das áreas, com média geral de produtividade que "empata" com os custos de produção
Em Goiás, colheita da safrinha de milho chega a 80% das áreas, com média geral de produtividade que "empata" com os custos de produção
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Com ritmo um pouco mais lento que a safrinha do ano passado, a colheita do milho em Goiás chega a 80%, de acordo com o coordenador institucional do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Leonardo Machado. Ele explica que isso se dá pelo gargalo no sistema de armazenamento no Estado, além da dificuldade de comercialização.
De acordo com Machado, a média de produtividade para o Estado, de maneira geral, deve ficar entre 105 a 110 sacas por hectare, e já não há espaços nem em silos bolsa para o cereal. Parte do sistema de armazenamento em Goiás ainda está ocupado pela soja, conforme ele explica.
Inclusive, é esta média de produtividade que deve fazer alguns produtores “empatarem” com os custos de produção para a implantação desta safrinha, em torno de R$ 4.100,00 por hectare. Machado faz as contas de que o volume de 105 sacas por hectare, comercializados nos preços médios atuais para Goiás (R$ 40,50 a R$ 41,00 a saca), deve se igualar ao investimento na implantação.
“O que vai salvar alguns produtores vai ser justamente a produtividade mais elevada, que deve cobrir os custos e ainda trazer alguma renda. O percentual de produtores que travou negócios antecipadamente foi muito pequeno”, disse.
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