Wall St tem baixa com tensões no Oriente Médio reduzindo apetite por risco
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Por Ankika Biswas e Shashwat Chauhan
(Reuters) - Os principais índices de Wall Street caíam nesta quarta-feira, à medida que as crescentes tensões no Oriente Médio afetavam o sentimento de risco, com os investidores também focados nos balanços corporativos para avaliar o impacto da inflação e das altas taxas de juros nas empresas.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a Israel prometendo solidariedade em sua guerra contra o Hamas e apoiando sua versão de que uma explosão que matou um grande número de palestinos num hospital de Gaza foi causada não por Israel, mas pelos seus inimigos.
Segundo autoridades palestinas, o ataque ao hospital Al-Ahli al-Arabi na terça-feira que matou mais de 500 pessoas foi de autoria israelense.
A demanda por ativos seguros fez com que os preços do ouro atingissem picos em mais de um mês, enquanto o dólar também se fortalecia.
“A guerra na Ucrânia e os recentes acontecimentos no Oriente Médio estão pesando absolutamente sobre os mercados e quaisquer questões geopolíticas e incertezas normalmente criarão uma fuga para a segurança”, disse Chris Giamo, chefe do setor comercial do TD Bank.
Os rendimentos dos Treasuries, no entanto, subiam depois de dados terem mostrado que o início de construção de moradias unifamiliares nos EUA se recuperou acentuadamente em setembro.
No que diz respeito aos resultados corporativos, o lucro do terceiro trimestre do Morgan Stanley caiu menos do que o esperado, uma vez que um forte desempenho na sua divisão de gestão de fortunas compensou o impacto de uma calmaria dos negócios. As ações da empresa, porém, caíam 5,4%.
Às 11:14 (de Brasília), o índice S&P 500 perdia 0,53%, a 4.349,88 pontos, enquanto o Dow Jones caía 0,38%, a 33.867,54 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuava 0,62%, a 13.449,27 pontos.
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