Mercado da soja deve despertar a partir da 2ª quinzena de novembro sobre problemas da safra do BR
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"Ainda não estamos falando em uma catástrofe sobre a safra nacional, mas temos uma ameaça grande, nunca tivemos uma área tão grande com ameaças pela meteorologia", explicou o analista de mercado Matheus Pereira, diretor da Pátria Agronegócios, em entrevista ao Notícias Agrícolas. Há perdas significativas na safra 2023/24, porém, com muito ainda a acontecer, estando bem atrasada neste momento.
A estimativa da consultoria é de uma safra de 155,8 milhões de toneladas, número bem distante de outras consultorias ou até mesmo dos números oficiais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e da Conab (Companhia Nacional de Abastecimentos), que esperam uma produção acima de 160 milhões de toneladas. O número da Pátria deverá ser revisado apenas no final deste mês.
Assim, há ainda muito a acontecer com as lavouras brasileiras e até que haja uma definição mais clara sobre o tamanho da oferta e, consequentemente, mais segurança pelo produtor brasileiro, os negócios com a safra nova também tendem a ficar mais contidos. Até porque, aind segundo Pereira, o mercado ainda não está observando a dimensão dos problemas que se acumulam nos campos do Brasil.
"Os negócios tendem a paralisar ainda mais, porque o produtor sabe que se tivessemos reações mais agressivas nos preços estaríamos mais adeptos a novas vendas, conseguindo projetar o que sobra no bolso. E nos atuais níveis, falta liquidez, falta negociação, falta arbitragem", diz o diretor da Pátria.
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