Faese chama atenção para a importância da vacinação contra a Febre Aftosa
Os rebanhos sergipanos estão há 28 anos sem registrar nenhum caso de Febre Aftosa, tudo isso se dá em decorrência da participação ativa entre pecuaristas, autoridades e profissionais da saúde animal. No entanto, a imunização desses animais ainda é necessária. Por isso, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (Faese) reforça mais uma vez a importância da campanha de vacinação contra essa doença.
“Vacinar e declarar são ações que nos permitem atingir as exigências dos órgãos de fiscalização. Além de prezar pela saúde dos nossos animais, manter a rentabilidade do rebanho e da qualidade e valorização do produto que chega à mesa da população”, destaca o presidente do Sistema Faese/Senar, Ivan Sobral.
A segunda etapa da campanha de imunização contra a febre aftosa em Sergipe começa nesta quarta-feira, 1º de novembro, e se estende até o dia 30 do mesmo mês. Esta etapa é voltada para animais de zero a 24 meses, incluindo bovinos e bubalinos, e deverá imunizar cerca de 450 mil animais. Cabe ressaltar que o restante do rebanho, que não se enquadrar na faixa etária, deverá ser declarado até dia 10 de dezembro, conforme informações da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).
“Nossa meta é consolidar Sergipe como área livre da febre aftosa sem vacinação brevemente e isso só é possível com a participação ativa dos pecuaristas, a declaração dos rebanhos e o cumprimento dos requisitos estabelecidos. Isso representa um grande avanço para o nosso estado e para todo o Brasil”, afirma a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade.
Os imunizantes podem ser adquiridos em lojas de produtos agropecuários autorizadas pela Emdagro. É importante frisar que, além de vacinar, os pecuarista devem declarar a vacinação por meio do sistema informatizado (Siapec3), pelo e-mail: [email protected] , pelo telefone (79) 9 9191-4341 ou no Escritório da Emdagro.
Área livre da febre aftosa sem vacinação
De acordo com o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), o processo de transição das zonas livres de Febre Aftosa com vacinação para as zonas livres sem vacinação é prevista pelo Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE PNEFA). A meta é que, até 2026, o Brasil consiga a marca de país livre da febre aftosa sem vacinação.
A desobrigatoriedade da vacinação se dá apenas mediante a realização de concurso público para a Emdagro, que já foi realizado; a criação de um fundo de reserva estadual, que também já está em funcionamento, e outro fundo de reserva privado pelos produtores, que já está sendo concluído. Além do índice de vacinação, que precisa superar os 90%, conforme o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Segundo a Emdagro, a busca pelo status de área livre da febre aftosa sem vacinação reforça a qualidade da carne produzida no país no cenário global, trazendo benefícios, principalmente, econômicos para o Brasil.
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