Milho/Retrospectiva Cepea: Oferta brasileira cai em 2024, mas a mundial cresce
A oferta brasileira de milho caiu em 2024, devido ao clima, que prejudicou a produtividade. Por outro lado, a oferta mundial da temporada 2023/24 aumentou. No Brasil, as cotações do milho foram pressionadas no primeiro semestre, reflexo da colheita da safra verão, do bom desenvolvimento da segunda safra e de estimativas apontando produção mundial recorde. Com as sucessivas quedas ao longo do primeiro semestre, os preços chegaram aos menores patamares do ano em julho. As negociações para exportação seguiam lentas no primeiro semestre, uma vez que compradores postergaram as aquisições, à espera de desvalorizações mais intensas com o avanço da colheita de segunda safra. Já entre agosto e novembro, as cotações reagiram, devido à menor disponibilidade interna. Além disso, o clima quente e seco deixou agricultores apreensivos quanto ao cultivo da safra de verão e também da segunda safra, a ser cultivada em 2025. No entanto, o retorno das chuvas em maior intensidade a partir da segunda quinzena de outubro favoreceu a semeadura da safra verão e minimizou – ou até mesmo descartou – tais preocupações. No agregado, a produção brasileira de 2023/24 totalizou 115,7 milhões de toneladas, 12,3% menor que a de 2022/23. O excedente foi de 40,42 milhões de toneladas, 19% menor que o da temporada anterior e o mais baixo desde 2021/22, segundo a Conab. Com excedente menor, as exportações brasileiras também recuaram. Destaca-se que 2024 foi o terceiro ano consecutivo de quedas dos preços nominais. Assim, com as menores oferta e preço, pode-se dizer que 2024 não foi um ano favorável aos vendedores de milho no Brasil. Talvez o ambiente tenha favorecido consumidores.
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