Chuvas acima da média no Brasil fazem preços do café encerrarem 6ª feira (03) com baixas nas bolsas internacionais
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O mercado cafeeiro se consolidou com fortes quedas nas bolsas de NY e Londres no fechamento da sessão desta sexta-feira (03).
De acordo com o Barchart, as recentes chuvas acima da média no Brasil aliviaram as preocupações com a seca nas principais áreas produtoras de café no Brasil.
A Somar Meteorologia relatou na última segunda-feira (30) que Minas Gerais (maior área de cultivo de café arábica do Brasil) recebeu 102,8 mm de chuva na semana passada, ou 182% da média histórica.
O arábica encerra o dia então registrando a desvalorização de 820 pontos no valor de 318,65 cents/lbp no vencimento de março/25, uma baixa de 720 pontos no valor de 314,90 cents/lbp no de maio/25, um recuo de 705 pontos negociado por 309,10 cents/lbp no de julho/25, e uma queda de 760 pontos no valor de 302,20 cents/lbp no de setembro/25.
Já o robusta registra baixa de US$ 88 no valor de US$ 5.033/tonelada no contrato de janeiro/25, uma queda de US$ 88 no valor de US$ 4.968/tonelada no de março/25, um recuo de US$ 80 cotado por US$ 4.897/tonelada no de maio/25, e uma baixa de US$ 75 no valor de US$ 4.817/tonelada no de julho/25.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, as áreas acompanhadas pelo Notícias Agrícolas também encerram a 6ª feira (03) com baixas e preços se mantém na faixa dos R$ 2 mil/saca.
O Café Arábica Tipo 6 registra queda de 2,16% no valor de R$ 2.270,00/saca em Varginha/MG, uma baixa de 1,35% em Guaxupé/MG no valor de R$ 2.193,00/saca, e um recuo de 1,72% no valor de R$ 2.280,00/saca em Franca/SP.
O Cereja Descascado encerra com baixa de 2,54% em Campos Gerais/MG no valor de R$ 2.300,00/saca, uma queda de 1,30% no valor de R$ 2.279,00/saca em Guaxupé/MG, e uma baixa de 0,42% no valor de R$ 2.380,00/saca em Poços de Caldas/MG.
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