Óleo de soja dispara, sobe mais de 5% em Chicago nesta 3ª feira e puxa preços do grão
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Os preços da soja sobem quase 2% na Bolsa de Chicago na tarde desta terça-feira (1) e vão acelerando os ganhos entre as principais posições. Perto de 13h30 (horário de Brasília), as cotações subiam de 16,25 e 18 pontos, com o maio valendo US$ 10,31 e o agosto, US$ 10,44 por bushel. O mercado acompanha a nova disparada do óleo de soja, que sobe mais de 5% na CBOT.
Segundo explicam os analistas de mercado da Agrinvest Commodities, "Trump pediu para as petroleiras e as produtoras de biocombustíveis se entenderem. Parece que funcionou. A EPA e representantes de empresas de petróleo irão se encontrar hoje. A EPA quer aumentar o mandatório nos próximos dois anos, o que ajudaria a enxungar o excedente de óleo de soja".
Ademais, os traders ainda terminam de digerir os últimos que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgaram nesta segunda-feira (31).
Os traders sentiram a pressão de estoques trimestrais maiores nos EUA sendo divulgados ontem pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), mais do que encontraram força na área de plantio que deverá ser 4% menor em relação à safra anterior e o movimento continua hoje.
A redução de área há muito vinha sendo esperada e, por isso, não foi novidade suficiente, na proporção em que foi reportada, para promover uma alta nova entre os futuros da oleaginosa. Do mesmo modo, estoques mais altos em um momento em que a demanda pelo grão norte-americano está mais baixa - pela guerra comercial e pela natural competitividade maior da soja do Brasil em função do momento da temporada - são um fator que preocupa mais.
Assim, daqui em diante os traders monitoram ainda mais o clima nos EUA, as relações comerciais dos EUA e o comportamento da demanda, ainda muito focada na soja brasileira.
Ontem, a junção de baixa em Chicago, no dólar e nos prêmios tirou até R$ 4,00 do flat price da oleaginosa no Brasil.
Analistas e consultores acreditam que o mercado ainda deve enfrentar muita volatilidade à frente, em especial por conta do clima, mas também pelas mudanças que os números de área deverão sofrer daqui em diante.
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