Citros/Cepea: Tahiti está em entressafra e qualidade segue prejudicada
Para a lima ácida tahiti, agentes consultados pelo Cepea relatam que o momento é de frutas com qualidade apenas razoável, com padrão irregular, tamanho reduzido e baixo rendimento de suco – características típicas deste período de entressafra. A oferta segue limitada, com colheita aquém do esperado para a época. Apesar disso, as cotações registram queda acentuada, pressionadas pela demanda fraca no varejo e pela forte concorrência com outros cítricos, especialmente a tangerina poncã, que ainda domina o mercado. Entre 21 e 25 de julho, a média de preços da lima ácida tahiti foi de R$ 36,14/cx de 27,2 kg, baixa de 5,32% frente ao período anterior. Já a lima ácida destinada à exportação, cuja demanda segue firme devido ao verão no continente europeu, foi comercializada à média de R$ 48,16/cx, aumento de 1,95% em comparação com a semana anterior.
Para a poncã, ainda há boa oferta na região Sudeste, mas produtores relatam que o melhor momento de colheita deve se estender por mais 20 ou 30 dias na maioria das propriedades. Após esse período, as frutas do Nordeste, como as de Sergipe, devem ganhar espaço no mercado. Assim, a poncã se desvalorizou 1,30% nesta semana, com média de R$ 65,02/cx de 27,2 kg. A partir de agosto, a tangerina murcote estará mais disponível em São Paulo.
No mercado de mesa, entre 21 e 25 de julho, a laranja pera na árvore foi negociada à média de R$ 58,24/cx de 40,8 kg, queda de 0,94% frente à semana anterior. A laranja lima apresentou média de R$ 59,57/cx, pequeno aumento de 0,74% no mesmo comparativo. Entre as variedades tardias, a valência teve média de R$ 52,70/cx de 40,8 kg, queda de 3,83%. A variedade natal registrou média de R$ 59,00/cx, estável em relação à semana passada.
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