Preços do café seguem trabalhando em lados opostos nas bolsas internacionais na manhã desta 6ª feira (05)

Publicado em 05/09/2025 09:22
Mercado monitora clima e oferta global

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Os preços do café seguem trabalhando em lados opostos nas bolsas internacionais na manhã desta sexta-feira (05).

Os futuros estão pressionados pelos dados do novo levantamento da safra brasileira, divulgado nesta quinta-feira (04) pela Conab, apontarem uma estimativa de 55,2 milhões de sacas beneficiadas para a safra/25, um total de 35,2 milhões de sacas para o arábica (o que representa uma redução de 11,2% em comparação à safra anterior), e uma produção de 20,1 milhões de sacas para o robusta (crescimento de 37,2% em relação à safra passada). 
"Mesmo este ano sendo caracterizado por ser um ciclo de baixa bienalidade, o volume estimado aponta um crescimento de 1,8% em comparação com o resultado obtido em 2024. A produção estimada de café em 2025 é influenciada pela recuperação de 3% na produtividade das lavouras na média nacional, saindo de 28,8 sacas por hectare em 2024 para 29,7 sacas por hectare neste ano", completa ainda o boletim. 

Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, o mercado segue impulsionado por um padrão climático imprevisível no Brasil, com secas, chuvas irregulares e frentes frias que trouxeram neste inverno geadas e queda de granizo em cafezais das principais regiões produtoras, 
afastando a possibilidade de uma safra recorde de café no país em 2026. Além disso, os estoques globais trabalham em níveis historicamente baixos, e o tarifaço dos EUA vêm ocasionando uma desorganização no comércio internacional de café. 

Perto das 9h10 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com alta de 50 pontos no valor de 385,75 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um aumento de 90 pontos negociado por 375,30 cents/lbp no de dezembro/25, e um ganho de 95 pontos no valor de 363,15 cents/lbp no de março/26. 

O robusta registrava queda de US$ 51 no valor de US$ 4,530/tonelada no contrato de setembro/25, uma baixa de US$ 25 cotado por US$ 4,389/tonelada no de novembro/25, e uma perda de US$ 17 no valor de US$ 4,317/tonelada no de janeiro/26. 
 

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Por:
Raphaela Ribeiro
Fonte:
Notícias Agrícolas

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