Ibovespa tem queda discreta após máximas pressionado por Petrobras; Natura dispara
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Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa mostrava um declínio modesto nesta quinta-feira, após renovar máximas históricas na véspera, com Petrobras entre as maiores pressões negativas, enquanto Natura disparava após acordo para vender a Avon International.
Por volta de 12h50, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, cedia 0,15%, a 145.382,3 pontos, tendo marcado até o momento 145.638,82 pontos na máxima e 144.993,21 pontos na mínima.
O volume financeiro somava R$11,15 bilhões.
Investidores também analisavam decisão do Banco Central de manter a Selic em 15% ao ano, divulgada após o fechamento da quarta-feira, com a autoridade monetária reforçando que a taxa seguirá nesse nível por período prolongado.
Análise gráfica da equipe da Ágora Investimentos destacou que o Ibovespa atingiu na véspera a resistência técnica na região dos 145.800 pontos, nível que estimulou a realização parcial de lucros acumulados ao longo da sessão de quarta-feira.
"Com esse movimento, o próximo objetivo potencial passa a ser a faixa dos 147.500 pontos", disse em relatório a clientes.
Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de 1,06%, a 145.593,63 pontos, após superar 146 mil pontos pela primeira vez no melhor momento do dia, embalado pelo corte de juros nos Estados Unidos e sinalização pelo Federal Reserve de mais reduções em 2025.
DESTAQUES
- PETROBRAS PN recuava 1,2%, em meio ao recuo do preço do petróleo no exterior, onde o barril sob o contrato Brent mostrava elevação de 0,65%.
- BANCO DO BRASIL ON subia 1,65%, endossado por analistas do Citi, que elevaram a recomendação da ação para compra. ITAÚ UNIBANCO PN caía 0,26%, BRADESCO PN cedia 1,08% e SANTANDER BRASIL UNIT perdia 1,05%.
- VALE ON cedia 0,45%, em dia de fraqueza dos preços do minério de ferro na China, onde o contrato futuro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian caiu 0,12%, a 800 iuanes (US$112,55) a tonelada.
- NATURA ON disparava 12,63%, após acordo para a venda da unidade "Avon International" a um veículo de aquisição do grupo Regent por 1 libra, valor que pode ser elevado a depender do atingimento de algumas condições.
- MOTIVA ON subia 2,02%, tendo no radar decisão da agência reguladora paulista Artesp, que reconheceu um desequilíbrio econômico na concessão da ViaQuatro, a controlada da companhia que administra a linha 4 do metrô de São Paulo.
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