Milho fecha em alta na B3 nesta 2ª feira, mesmo com queda em Chicago e do dólar

Publicado em 08/12/2025 16:51
Clima no BR preocupando e demanda forte internamente contribuem

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O mercado do milho na Bolsa de Chicago terminou o dia como começou, caminhando de lado. Apesar da intensificação da baixa da soja, os futuros do cereal encerram a sessão desta segunda-feira (8), apenas com leves baixas entre as posições mais negociadas. 

As perdas foram de pouco mais de um ponto, levando o dezembro a US$ 4,34 e o março a US$ 4,51 por bushel. 

Os traders, assim como se dá na soja, precisam de novas notícias para ganhar mais combustível. E mais do que isso, os mesmos se alinham à espera da chegada dos novos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta terça-feira, 9 de novembro. 

O mercado está de olho nos números da produtividade norte-americana, mas acima de tudo nos dados do programa de exportação de milho dos Estados Unidos, bem como dos estoques finais do país, que poderiam vir ligeiramente menores do que os do mês anterior.

"O relatório WASDE de dezembro não costuma trazer muitas mudanças, mas ainda existe o fator surpresa,
uma vez que o USDA deixou de computar muitos números durante a paralisação do governo. O mercado
aparenta estar em consenso frente a um aumento dos estoques finais 25/26 de soja, enquanto para o
milho as estimativas variam entre leve redução e leve aumento", afirma a equipe de análises do Grupo Labhoro. 

Assim, o início da terça-feira ainda deverá ser estabilidade para as cotações na CBOT, até que o novo reporte chegue na parte da tarde, mesmo que com pouquíssimas novidades. 

Outro fator que chamou a atenção do mercado neste início de semana, mas sem grande impacto foi a notícia de que o presidente americano Donald Trump estaria próximo de fazer o anúncio de ajuda aos produtores norte-americanos. 

E também pesando sobre os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago esteve a baixa de mais de 2% do petróleo tanto em Londres, quanto em Nova York. 

MERCADO BRASILEIRO

Na B3, mesmo com a baixa do dólar e as leves perdas em Chicago, os futuros do milho terminaram o dia em alta. Os preços subiram de 0,1% a 0,6% nos principais vencimentos. Assim, o março termina o dia com R$ 76,38 e o julho, R$ 71,00 por saca.

O clima no Brasil tem dado um suporte importante às cotações no mercado futuro. 

"O modelo GFS gerado nesta tarde, aponta de modo geral para os próximos 10 dias no Brasil, acumulados intensos de até 250 mm no nordeste do PR, enquanto volumes fortes de até 150 mm são previstos para toda a extensão do estado paranaense, além do sul do MS, leste de MG e do sul e leste de SP. Volumes moderados devem ocorrer em toda a área agrícola do país", traz a Labhoro.  

Também trazendo apoio aos preços do milho há a demanda interna, que segue aquecida, principalmente, nas regiões onde há uma presença mais intensa das usinas de produção de etanol. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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