Freada na economia da China não deve impactar nas commodities agrícolas

Publicado em 20/03/2012 08:45 e atualizado em 20/03/2012 11:53
A redução na meta de crescimento da economia da China, anunciada há algumas semanas, não deverá afetar suas importações de alimentos ou tampouco os preços das commodities agrícolas. A afirmação foi dada, segundo o Valor Econômico, pelo ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, em um debate realizado nesta segunda-feira, pela Fundação Getúlio Vargas.

Rodrigues disse ainda que o mercado interno chinês só reduziria sua demanda por alimentos caso o ritmo de desaceleração do país fosse além da meta, prevista para 7,5% em 2012. "Por enquanto, não significa redução das importações de alimentos, mas apenas de produtos de maior valor agregado", explicou. 

A demanda não sendo afetada, os preços das commodities agrícolas também não devem sofrer um impacto dessa freada chinesa. Como explica o ex-ministro, caso a demanda da nação asiática eventualmente recue, isso seria compensado, por exemplo, no caso da soja, pela severa quebra na produção da América do Sul. 

Um levantamento do instituto de pesquisa Valor Data mostra que a oleaginosa já subiu 24% na Bolsa de Chicago desde a seguna quinzena de dezembro, quando tiveram início as preocupações com a produção sulamericana. 

Por outro lado, Rodrigues lembra ainda da crise que afeta os países desenvolvidos, a qual podem impactar, mesmo que levemente, o bom desempenho dos preços. "A crise não afetou de maneira profunda, mas pode ser um fator de pressão sobre os preços", completa. 

Com informações do Valor Econômico. 
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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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