Banco Goldman Sachs corta estimativas para preços de café e açúcar

Publicado em 23/07/2013 14:35

O banco de investimentos Goldman Sachs cortou a sua previsão para os preços do café e do açúcar, mas aumentou os valores para o boi gordo nos Estados Unidos na expectativa de um impulso no mercado de carne bovina.

Em abril o banco baixou as suas previsões para os preços futuros do café arábica na Bolsa de Nova York em 30 centavos de dólar por libra-peso e agora diminuiu os preços para 130 centavos de dólar por libra-peso nos períodos de três, seis e 12 meses, apesar de reconhecer o aumento dos preços devido a previsões de geada no Brasil, que colocou alguns contratos acima desse nível.

No entanto, o Goldman Sachs também sinalizou uma atualização pela Organização Internacional do Café da previsão para a produção mundial em 2012/13, e do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), de um superávit na produção de 2013/14, apesar desta temporada ser um ano ruim para o Brasil, que tem alternado produções maiores e menores a cada ano.

"A expectativa de um superávit em 2013/14, que traria os estoques aos níveis mais altos em cinco anos está nos levando a reduzir mais uma vez as nossas previsões", afirma o Goldman.

Açúcar - O banco cortou a sua previsão para os preços futuros de Nova York no prazo de três meses em 1 centavo de dólar por libra-peso, para 16,5 centavos de dólar por libra-peso e advertiu sobre o risco de mais previsões negativas à frente, devido às perspectivas de uma forte produção mundial.

"Um registro de uma grande safra de cana-de-açúcar no centro-sul do Brasil e um começo promissor para a monção indiana vai manter o mercado global de açúcar em um superávit, atingindo o terceiro ano consecutivo em 2013/14", diz Goldman.

Os comentários vão facilitar o nervosismo dos fundos, que têm aparecido em risco de estarem errados em suas pesadas posições curtas para os futuros e opções do café e do açúcar bruto, já que o tempo no Brasil continua a reviver os preços.

Boi gordo - O banco elevou as previsões de preços para níveis ligeiramente superiores aos sugeridos pelos futuros da Bolsa de Chicago, com a perspectiva de uma menor oferta de carne ainda este ano, permitindo que os preços mantenham a sua recente resiliência, após um desempenho suave no primeiro semestre de 2013.

Na última sexta-feira (19), dados mostraram bovinos em confinamento nos EUA caindo 5,1% ano a ano, para 1.587 milhões de cabeças, com animais que foram confinados muito grandes, o que significa que estão susceptíveis a serem abatidos mais cedo do que o esperado, no início do outono,  deixando menores suprimentos de carne mais tarde em 2013.

"Esperamos que os preços recentes sejam sustentados dada a nossa expectativa para o declínio do abastecimento de carne no final deste ano", afirma o Goldman.

O banco também sinalizou a possibilidade de concorrência entre os frigoríficos e pecuaristas, assumindo a condição de melhora nas pastagens e incentivando a reconstrução do rebanho.

Com informações do site internacional Agrimoney. 

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Tags:
Por:
Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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