Minas Gerais define ações para combate à helicoverpa
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) estabelecerá as ações para controle da lagarta Helicoverpa armigera, em Minas Gerais. As ações são baseadas nos conceitos e práticas do Manejo Integrado de Pragas (MIP), desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O objetivo é minimizar os danos econômicos e ambientais causados pelo ataque da praga que já causou prejuízos milionários a produtores de algodão, soja e milho.
O plano de manejo da Embrapa traz uma série de recomendações ao produtor quanto ao combate da praga, considerada uma das maiores preocupações da agricultura nesta safra 2013/14. Entre elas, a adoção de áreas de refúgio, o uso de forma controlada de produtos químicos e destruição de restos culturais, por exemplo.
O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, explica que estamos diante de uma praga nova e, por isso, é preciso unir forçar para combatê-la. “É necessário que todos os estados declarados como emergência fitossanitária adotem procedimentos harmônicos no combate à Helicoverpa armigera”, afirma.
“Além disso, é preciso que os produtores rurais mineiros estejam atentos e monitorem suas lavoras a fim de identificar a ocorrência da Helicoverpa armigera e, assim, comunicarem ao IMA para a tomadas das providencias necessárias por parte do poder público”, explica Altino.
O IMA vai treinar os fiscais agropecuários que atuam na defesa sanitária vegetal para realizarem levantamento fitossanitário com o objetivo de identificar e monitorar a praga, por tratar-se de uma lagarta nova no Brasil.
A importação e uso de agrotóxicos com os princípios ativos proibidos no Brasil poderão ser solicitadas ao Mapa que deverá autorizar a importação do produto de acordo como estabelece a legislação federal pertinente.
Foi declarado estado de emergência fitossanitária em 89 municípios mineiros pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e publicado no Diário oficial da União (DOU), no dia 27 de novembro.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a praga foi detectada no Cerrado em 2012 e já provocou até o momento, em todo o país, um prejuízo aproximado de R$ 2 bilhões.
A praga
Helicoverpa armigera é uma lagarta identificada recentemente, que tem surpreendido produtores e pesquisadores pelo seu poder de destruição, causando prejuízos principalmente às lavouras de milho, soja e algodão.
Apresenta cinco características importantes: (1) ataca várias espécies de interesse econômico, mas também hospedeiros selvagens; (2) alta capacidade de dispersão dos indivíduos voadores (mariposas); (3) elevada capacidade de reprodução e sobrevivência; (4) potencial de desenvolvimento de resistência a inseticidas e (5) alta capacidade de adaptação a diferentes ambientes, climas e sistemas de cultivo.
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