Sem rede elétrica, armazéns funcionam a gerador em Goiás

Publicado em 21/01/2014 07:59

A inauguração de uma unidade de armazenamento de grãos da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), na localidade de Ponte de Pedra, em Rio Verde, foi marcada por queixas dos produtores rurais a respeito da infraestrutura energética da região. Sem rede elétrica instalada, a Cooperativa decidiu colocar a unidade em operação movida a geradores.
A unidade recebeu investimentos na ordem de R$ 24 milhões, tem capacidade armazenadora de 72 mil toneladas de grãos, é completamente automatizada e uma das mais modernas entre as unidades da cooperativa.

"Uma incongruência uma estrutura como essa, tocada a motor a óleo diesel", disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), durante a solenidade de inauguração, realizada na manhã deste sábado (18).

O presidente da Comigo, Antônio Chavaglia, conta que a cooperativa já deveria ter inaugurado a unidade, mas esperava a chegada da rede elétrica. Sem respostas, decidiu fazê-lo com a ajuda de geradores.

O armazém está em uma área estratégica entre os municípios de Rio Verde, Paraúna e Montividiu, forte região produtora de grãos, e vem no momento ideal, pois os produtores começam a colher a safra 2013/14 de soja.

Reivindicações

O clima de festa da inauguração, também abriu espaço para momentos de indignação. Além das queixas em relação às más condições do fornecimento de energia elétrica pela concessionária goiana Celg, os produtores presentes também repercutiam as últimas notícias a respeito das cobranças de taxas agropecuárias.Nesta sexta-feira (17), a Faeg protocolou, no Fórum de Goiânia, mandado de segurança contra as taxas cobradas pela Agrodefesa. A medida foi tomada após produtores começarem a ser autuados em várias regiões produtoras do estado. O mandado alega inconstitucionalidade e ilegalidade da cobrança.
Nossa prática sempre foi a do diálogo. Tanto que negociamos à exaustão esse assunto com os órgãos responsáveis. Mas, quando se baixa um decreto e o produtor começa a ser punido injustamente, o diálogo se encerra. Chegmaos ao limite absoluto", disse José Mário da Faeg.

Aplaudido e apoiado pelos mais de 300 produtores presentes, José Mário garantiu que o próximo problema a ser atacado de forma mais incisiva será a Celg.

Veja mais informações no site da Faeg

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Faeg

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