Bolsas de Chicago e NY não operam nesta 2ª com feriado nos EUA

Publicado em 17/02/2014 07:28

Nesta segunda-feira (17), os mercados agrícola e financeiro não operam nos Estados Unidos em função do feriado do Dia do Presidente. Assim, os negócios nas bolsas de Chicago e Nova York não acontecem e serão retomados nesta terça-feira (18). 

Veja como fechou o mercado para soja e milho na última sexta-feira (14):

Fortes vendas no Brasil impactam em Chicago e soja fecha em queda

Nesta sexta-feira (14), o mercado internacional da soja testou os dois lados da tabela na Bolsa de Chicago e fechou os negócios em campo positivo. O recuo dos preços, não só de hoje, mas o que foram pontualmente registrados durante essa semana, não indicam uma mudança de tendência para as cotações, mas somente movimentos de realização de lucros. Assim, a estreita relação entre a oferta e demanda que já é conhecida pelos investidores mantém a perspectiva de um mercado ainda sustentado de forma bastante sólida. 

Segundo analistas, um dos motivos para as últimas altas registradas pela soja no mercado internacional foram as origens brasileiras mais reticentes em vender grandes volumes de soja, acreditando em expectativas de melhores momentos de comercialização, com valores mais altos. Porém, as altas desta quinta-feira (13), que superaram os 20 pontos em Chicago, estimularam as vendas e, ao mesmo tempo, acabaram ajudando a pressionar os preços neste pregão. 

Entre quinta e sexta-feira foram comercializadas nos portos brasileiros mais de 1 milhão de toneladas de soja, cerca de 500 mil toneladas por dia. As movimentações pesaram sobre os preços uma vez que o mercado as interpretou como uma maior pressão de oferta vinda da América do Sul. Essas notícias, por outro lado, estimularam uma reversão do prêmio no vencimento março que, de negativo, passou para positivo em 15 cents sobre o valor praticado em Chicago. 

Frente a isso, e com o dólar ainda na casa dos R$ 2,40, os preços para o produtor brasileiro de soja continuam bastante favoráveis e criando boas oportunidades de comercialização, justificando as últimas vendas efetivadas, como explicou o operador de mesa da Terra Investimentos, Bruno Perottoni. O operador afirma ainda que uma movimentação mais intensa já tem sido registrada nos portos brasileiros dada uma entrada da safra brasileira acontecendo um pouco mais cedo em relação à temporada anterior. 

O mercado, no entanto, ainda continua bastante atento aos impactos reais que a seca no Centro-Sul do Brasil pode causar na produção brasileira e ainda de que forma uma safra menor do que as projeções iniciais pode irá refletir nos preços.

Milho: À espera de informações do USDA, mercado fecha em alta

Por Fernanda Custódio

As cotações futuras do milho encerraram o pregão desta sexta-feira (14) em alta na Bolsa de Chicago. Ao longo das negociações, os preços recuperaram as baixas iniciais, uma vez que os operadores buscaram melhor posicionamento frente ao final de semana prolongado, na próxima segunda-feira (17) é feriado nos EUA devido ao Dia do Presidente.

Além disso, os investidores também aguardam uma sinalização do Fórum Anual do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre o tamanho da área que será cultivada na próxima safra. Frente à recente queda nas cotações do milho, a expectativa é que os produtores americanos invistam mais no plantio da soja.

Na visão do analista de mercado da FCStone, Glauco Monte, a escassez nos estoques norte-americanos e a demanda aquecida também contribuem para o cenário positivo dos preços. Na sessão desta quinta, as principais posições da commodity registraram ganhos entre 4,00 e 4,75 pontos. O contrato março/14 fechou o dia cotado a US$ 4,45 por bushel.

As cotações também estão positivas no mercado brasileiro. A seca em importantes regiões produtoras do país tem atrasado a semeadura da safrinha, situação que dá suporte aos preços na BM&F.

Diante desse cenário, a tendência é que a área cultivada com a safrinha seja menor e haja uma redução nos rendimentos. Segundo o analista, a produção de 2014 poderá ser inferior ao ano passado.

"A Conab já projeta uma produção menor, mas pode ser mais baixa. Esse fator tem suportado os preços no mercado do milho. Apesar de alguns descontos, por conta das chuvas em algumas localidades, as cotações melhoraram aos produtores rurais", explica Monte. 

Ainda na visão do analista, os agricultores têm negociado o milho, no entanto, após as altas adotaram uma postura mais cautelosa, à espera de cotações mais altas. 

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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