No Estadão: Petrobrás e Vale pesam e Ibovespa encerra em queda
A Bovespa apagou nesta terça-feira, 25, praticamente todo o ganho acumulado nas quatro sessões anteriores. Pressionada pela mão vendedora do investidor estrangeiro, o índice teve queda disseminada pela maioria das ações, tendo Vale e Petrobrás entre os destaques negativos da sessão.
O Ibovespa terminou a sessão com baixa de 1,43%, aos 46.715,91 pontos. Na mínima, registrou 46.614 (-1,65%) e, na máxima, 47.388 pontos (-0,01%). No mês, acumula perda de 1,94% e, no ano, -9,30%.
A estatal divulga ainda nesta terça-feira, 25, seu balanço do último trimestre do ano passado. O mercado desde a véspera começou a trabalhar com a possibilidade de um reajuste dos combustíveis - ou ao menos com uma sinalização disso na apresentação de seu plano de metas. Essa leitura fez que os papéis subissem até o final da manhã, mas a partir da tarde a interpretação foi outra. Com o estrangeiro na venda, ficou difícil sustentar qualquer vontade mais otimista em relação às ações e Petrobrás ON caiu 2,64% e a PN, 2,21%.
Vale também teve um desempenho bastante fraco, na esteira de suas semelhantes no mercado externo, todas reagindo à perspectiva de desaceleração da economia chinesa. A ação ON recuou 3,45% e a PNA, 2,55%, ambas acumulando mais de 5% de perdas em apenas duas sessões.
Siderúrgicas também recuaram: Gerdau PN, -1,64%, Metalúrgica Gerdau PN, -1,73%, Usiminas PNA, -1,86%, e CSN ON, -3,50%.
A lista de maiores baixas foi liderada por All ON (-6,48%), Light ON (-3,78%) e Bradesco ON (-3,53%). Já a de maiores altas foi liderada por Anhanguera ON (+5,24%), Estácio ON (+3,39%) e Qualicorp ON (+2%).
A queda do mercado doméstico nesta terça foi atribuída à reticência do investidor com relação ao Brasil, que enfrenta nesta semana uma agenda carregada e importante para a tomada de decisões de alocação de recursos. Nos próximos dias, sairão o PIB do quarto trimestre, superávit primário e a nova taxa Selic.
Além disso, o mercado internacional não ajudou, já que as bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa e as norte-americanas também caíram. O Dow Jones operava em baixa de 0,26%, o S&P caía 0,23% e o Nasdaq, - 0,26%.
Partidos do 'centrão' decidem apoiar investigação sobre Petrobrás
Insatisfeito com tratamento do Planalto, bloco informal composto por oito legendas nega rebelião, mas diz querer 'abrir os olhos' do governo
Apesar do tom das propostas, os líderes sustentam que o bloco não pode ser visto como rebelião, mas como uma tentativa de influenciar os rumos do governo. "Nós não somos a cabeça central e é importante esse movimento para abrir os olhos do governo", disse o líder do PROS, Givaldo Carimbão (AL), escolhido pelos colegas para ser porta-voz da reunião.
O encontro desta terça-feira aconteceu na residência do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ). Estiveram presentes também representantes de PP, PR, PTB, PDT, PSC, além do oposicionista SDD. O líder do PSD, Moreira Mendes (RO), passou rapidamente, apenas para avisar os colegas que não participará mais diretamente da articulação. "Nossa posição é de independência e como esse movimento pode parecer algo de troca de cargos decidimos não participar diretamente", disse.
Na reunião, os parlamentares decidiram apoiar o pedido da oposição para investigar as denúncias sobre a Petrobras por meio de uma comissão externa. Investigação na Holanda apura se a empresa SBM pagou propina a funcionários da estatal brasileira em negócios envolvendo a compra de plataformas. A intenção dos deputados é encaminhar um grupo parlamentar àquele país para acompanhar a apuração e ter acesso a documentos em poder do Ministério Público.
O grupo decidiu ainda, segundo Carimbão, apoiar a proposta do líder do PP, Eduardo da Fonte (PE), e do deputado Weliton Prado (PT-MG), que suspende uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que desobrigou distribuidoras de ressarcir consumidores por um erro nas contas de luz no período de 2002 a 2009. A conta é estimada em R$ 7 bilhões.
Os parlamentares discutiram ainda o Marco Civil da Internet. O líder do PMDB comanda a resistência ao eixo central do projeto, a chamada neutralidade da rede, que proíbe as empresas de depreciar conexões de acordo com conteúdo. A intenção dele é explicitar que as empresas poderão vender pacotes de dados e com velocidades diferentes. Parlamentares do bloco ainda discutirão o tema, mas já se mostraram mais sensíveis aos apelos de Eduardo Cunha. Temendo uma derrota, o governo também pretende reabrir o debate antes da votação. A proposta tranca a pauta da Câmara desde o ano passado e só deverá ser apreciada após o Carnaval.
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