Geller e empresários japoneses falam sobre logística no Brasil
Lideranças do agronegócio brasileiro e empresários japoneses estiveram reunidos nesta sexta-feira (1º), no auditório San Tiago Dantas, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, para avaliar as oportunidades de negócios e investimentos entre os dois países nos setores agrícola e de logística.
O vice-ministro da Agricultura do Japão, Issao Harihara, que esteve mais cedo com a presidenta Dilma Rousseff, também no Palácio do Itamaraty, compareceu à reunião, onde os presidentes de diversas empresas multinacionais japonesas, entre elas, a Mtsui e a Nexi, questionaram à posição do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em relação a viabilização da produção e de investimentos no Brasil pela iniciativa privada estrangeira.
No encontro foram abordados temas como o investimento de bancos japoneses em infraestrutura e logística no Centro-Oeste brasileiro, por onde transitam cerca de 40% da produção de grãos do país.
Segundo Geller, atualmente existe total segurança em relação à ampliação de investimentos da iniciativa privada estrangeira no Brasil. “Nossa intenção é fortalecer essa parceria. Por isso, temos oferecido condições jurídicas, como o novo Código Florestal, para que as empresas do exterior sintam confiança para fazer novos investimentos aqui”, disse.
O ministro da Agricultura afirmou que o Brasil tem capacidade de produção nacional e sustentabilidade, mas que ainda precisa solucionar gargalos como a questão de logística para que o país esteja entre os principais produtores mundiais de alimentos. “Com o apoio dessas empresas, podemos atingir esse objetivo. Já temos empresas japonesas investindo em portos e podemos ampliar essas parceria para ferrovias, rodovias, hidrovias, a fim de melhorarmos nossa logística”, afirmou Geller.
A participação do Japão no comércio mundial do setor agrícola é significativa. Em 2013, o país importou um total de US$ 76,5 bilhões em produtos do agronegócio, ano em que as exportações agrícolas brasileiras para aquele país chegaram a US$ 3,2 bilhões. Entre os principais produtos comercializados neste período estão frango, milho, café e soja que, juntos, responderam pelo total de US$ 2,7 bilhões.
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