Petrolão: Suíça confirma investigação de contas ligadas ao caso Petrobras

Publicado em 08/09/2014 14:49 e atualizado em 09/09/2014 08:23
Doleiro Alberto Youssef, pivô da Operação Lava-Jato, mantinha na Suíca uma conta de 5 milhões de dólares

O procurador-geral da Suíça, Michel Lauber, confirmou nesta segunda-feira, em Genebra, que a Justiça do país europeu continua investigando contas bancárias de pessoas ligadas à Petrobras. "A investigação está em andamento", declarou Lauber, sem informar nomes nem dar detalhes da apuração.

Em maio, a Justiça suíça entregou ao Brasil informações apontando que um colaborador do doleiro Alberto Youssef, pivô da Operação Lava-Jato, mantinha no país uma conta de 5 milhões de dólares – o dinheiro foi bloqueado. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o próximo alvo da Lava-Jato são empreiteiras que detêm contratos com a petroleira.

As investigações rastrearam repasses ao exterior realizados por uma subcontratada das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Outros depósitos partiram de empreiteiras com sede em Salvador (BA). Já foi decretado o embargo de outros 23 milhões de dólares em 12 contas ligadas ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A Suíça abriu processo penal contra ele por lavagem de dinheiro.

Em coletiva de imprensa, o presidente da Suíça, Didier Burkhalter, afirmou que as investigações sobre o caso vão continuar, independentemente das considerações políticas e eleitorais no Brasil que o caso possa ter: "Na Suíça há uma lei e se cumpre".

"Há uma colaboração judicial que está ocorrendo, e na Suíça existe uma separação de Poderes", disse Burkhalter. "A lei é aplicada sem levar em conta o contexto e não vamos mudar nossa política."

Petrolão – Preso em março pela Polícia Federal, Paulo Roberto Costa aceitou recentemente os termos de um acordo de delação premiada – e começou a falar, conforme revelou a edição desta semana de VEJA. No prédio da PF em Curitiba, ele vem sendo interrogado por delegados e procuradores – os detalhes dos depoimentos podem jogar o governo no centro de um escândalo de corrupção de proporções semelhantes às do mensalão. Os depoimentos são registrados em vídeo — na metade da semana passada, já havia pelo menos 42 horas de gravação. Paulo Roberto acusa uma verdadeira constelação de participar do esquema de corrupção.

Entre eles estão os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). Do Senado,  Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, e Romero Jucá (PMDB-RR), o eterno líder de qualquer governo. Já no grupo de deputados figuram o petista Cândido Vaccarezza (SP) e João Pizzolatti (SC), um dos mais ativos integrantes da bancada do PP na casa. O ex-ministro das Cidades e ex-deputado Mario Negromonte, também do PP, é outro citado por Paulo Roberto como destinatário da propina. Da lista de três “governadores” citados pelo ex-diretor, todos os políticos são de estados onde a Petrobras tem grandes projetos em curso: Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República morto no mês passado em um acidente aéreo.

Paulo Roberto também esmiúça a lógica que predominava na assinatura dos contratos bilionários da Petrobras – admitindo, pela primeira vez, que as empreiteiras contratadas pela companhia tinham, obrigatoriamente, que contribuir para um caixa paralelo cujo destino final eram partidos e políticos de diferentes partidos da base aliada do governo.

Sobre o PT, ele afirmou que o operador encarregado de fazer a ponte com o esquema era o tesoureiro nacional do partido, João Vaccari Neto, cujo nome já havia aparecido nas investigações como personagem de negócios suspeitos do doleiro Alberto Youssef.

(Com Estadão Conteúdo)

Eleições 2014

Dilma diz que acionou Polícia Federal sobre 'petrolão'

Presidente negou saber dos desvios dentro da Petrobras e que o ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, justificou-se após VEJA revelar a lista de políticos citados como beneficiários do esquema

Marcela Mattos, de Brasília
Dilma Rousseff participa de entrevista ao Estadão

A presidente-candidata Dilma Rousseff participa de entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo (Reprodução/VEJA)

Sem deixar muito claro que tipo de providência concreta tomou até agora desde que VEJA revelou nomes de parlamentares, governadores e um ministro citados como beneficiários dobalcão de negócios montado na Petrobras, a presidente-candidata Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que solicitou à Polícia Federal e ao Ministério Público a íntegra do depoimento à Polícia Federal do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Preso em Curitiba, o delator do esquema de desvios na estatal aceitou acordo de delação premiada. “Se houve alguma coisa, e tudo indica que houve, eu posso garantir que todas as sangrias estão estancadas”, disse a petista em sabatina do jornal O Estado de S. Paulo, no Palácio da Alvorada, em Brasília.

Dilma disse que “não tinha a menor ideia” das irregularidades que aconteciam dentro da empresa, reveladas na edição desta semana de VEJA – mas não negou as denúncias. Ela afirmou que “nunca houve desconfiança” sobre a gestão de Paulo Roberto, principalmente pelo fato de ele ser um servidor de carreira, e que o caso “não é típico” dos quadros da Petrobras. Ela pediu informações à PF e ao Ministério Público e disse que já obteve posicionamento do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, citado por Costa como um dos beneficiados no esquema de corrupção. “Ele deu as explicações para mim e por escrito e nega veementemente tais fatos. Mas eu tomei uma medida: determinei ao ministro José Eduardo Cardozo [Justiça] que fizesse um ofício à PF, porque se houver algum funcionário do governo, nós gostaríamos de ter acesso a essa informação para poder tomar todas as providências e tomar essas medidas baseadas em informações oficiais”, afirmou a presidente. “Os processos estão criptografados e dentro do cofre. Vazamento pode significar não validade das provas. Eu fiz o ofício ao procurador geral da República para ter essas informações."

“Volta, Lula” – Dilma também foi questionada sobre a sua relação com o ex-presidente Lula. Nos bastidores, a ala descontente de partidos aliados e do próprio PT trabalhavam para que o petista a substituísse nestas eleições. “Todo mundo que apostou em algum conflito entre mim e o Lula errou. Eu tenho uma relação fortíssima, pessoal, com ele. Eu convivi com o Lula de junho de 2005 até o dia em que eu saí do governo. Eu tenho uma relação de imensa amizade. Eu gosto do Lula, gosto muito, e tenho absoluta certeza de que ele tem o mesmo afeto por mim”, disse a presidente. Ela ressaltou ainda que apoiaria um retorno do ex-presidente não apenas em 2018, mas “em qualquer circunstância”. “O que ele quiser eu apoiarei”, disse. 

O diretor do Grupo Ultra, Pedro Wongtschowski, o presidente do Grupo Ultra, Paulo Cunha, o diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, o presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, e o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião sobre o projeto do complexo petroquímico do Rio de Janeiro, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - 28/03/2006

MEMÓRIA – O diretor do Grupo Ultra, Pedro Wongtschowski, o presidente do Grupo Ultra, Paulo Cunha, o diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa (de camisa azul, ao centro), o ex-presidente da Petrobrás Sérgio Gabrielli, a então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff e o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião sobre o projeto do complexo petroquímico do Rio de Janeiro, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - 28/03/2006

 

 

 

Dilma pode não ter a mesma sorte de Lula, diz revista

Publicação britânica The Economist comparou o mensalão às denúncias do megaesquema de propina na Petrobras

Dilma Rousseff durante desfile em comemoração da independência brasileira em Brasília (DF) - 07/09/2014

Dilma Rousseff durante desfile em comemoração da independência brasileira em Brasília (DF) - 07/09/2014 (Fernando Bizerra Jr./EFE)

A presidente Dilma Rousseff (PT) pode não ter a mesma sorte do ex-presidente Lula (PT), que saiu "ileso" do escândalo do mensalão, segundo a revista britânica The Economist, em artigo publicado em sua edição online. A publicação compara o mensalão às denúncias de umesquema de propina na Petrobras e diz que a delação do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa pode afetar o resultado das eleições.

"Lula teve um ano para sacudir a poeira, enquanto desta vez Dilma tem somente um mês até o dia do pleito", afirma a Economist, destacando que vencer Marina Silva (PSB) já era um forte desafio para a petista. O artigo aponta que o nome de Eduardo Campos também foi citado por Costa, mas argumenta que nenhum outro nome ligado ao PSB foi envolvido e que Marina é vista como uma pessoa "ética" pela maioria dos brasileiros.

A revista destaca que a delação de Costa precisará ser "cuidadosamente corroborada". "Mas a questão deve despertar memórias de deslizes do PT que a presidente vem tentando arduamente colocar para trás", diz a publicação. "Não ajuda a presidente o fato de que, se forem verdade, os desvios alegados na Petrobras aconteceram debaixo do seu nariz, primeiro como ministra de Minas e Energia de Lula, depois como presidente do conselho administrativo da companhia."

Segundo a Economist, a campanha eleitoral, que já havia recomeçado do zero após a morte de Eduardo Campos, foi "sacudida" novamente.

Eleições 2014

'Petrolão' era para manter o PT no poder, diz Aécio

Candidato do PSDB voltou a cobrar a adversária Dilma Rousseff sobre o 'petrolão' revelado por VEJA: 'Não adianta dizer que não sabia'

Carolina Farina, de Belém
O candidato do PSDB à presidência do Brasil, Aécio Neves, durante visita a Belém, no Pará

O candidato do PSDB à presidência do Brasil, Aécio Neves, durante visita a Belém, no Pará (Carolina Farina/VEJA)

Em agenda de campanha no Pará, o tucano Aécio Neves voltou a responsabilizar o PT, partido da presidente-candidata Dilma Rousseff, pela montagem de um balcão de distribuição de propina a deputados, senadores, governadores e até um ministro de Estado com recursos da Petrobras. "O governo Dilma acabou antes da hora. A presidente já demitiu seu ministro da fazenda e agora vê a maior empresa estatal do país envolvida em um megaesquema de corrupção", disse Aécio. 

"Não acredito que a presidente tenha recebido recursos desses esquemas, mas, do ponto de vista político, foi beneficiária, sim. Ela tinha obrigação de saber o que se passava no seu entorno. A principal empresa pública brasileira foi submetida aos interesses de grupos para quê? Para manter o PT no poder. O PT enlameou nossa principal empresa. Não adianta dizer que não sabia, tem que investigar e punir exemplarmente os responsáveis", disse.

Eleições 2014

Marina: 'Governo do PT manteve quadrilha na Petrobras'

Candidata do PSB à Presidência da República evitou responsabilizar diretamente a presidente Dilma Rousseff pelo 'petrolão'

Talita Fernandes
A candidata à Presidência da República pelo PSB Marina Silva, visita creche Betty Lafer, mantida pela UNIBES - União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social em São Paulo - 08/09/2014

A candidata à Presidência da República pelo PSB Marina Silva, visita creche Betty Lafer, mantida pela UNIBES - União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social em São Paulo - 08/09/2014 (Divulgação/Facebook)

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, voltou a responsabilizar nesta segunda-feira o governo federal pelos escândalos que assolam a Petrobras. "Quem manteve toda essa quadrilha que está acabando com a Petrobras foi o atual governo, que, conivente, deixou que todo esse desmando acontecesse em uma das empresas mais importantes do país", disse.

Marina, entretanto, evitou responsabilizar diretamente a presidente e adversária na disputa eleitoral Dilma Rousseff (PT). "A presidente tem responsabilidades políticas. Eu não seria leviana de dizer que ela tem responsabilidade direta pessoalmente. Prefiro que as investigações aconteçam."

Reportagem de VEJA revelou que, em um acordo de delação premiada, Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal, afirmou que políticos da base aliada à presidente Dilma receberam dinheiro de um esquema bilionário de corrupção na Petrobras. O rol de citados pelo delator inclui três governadores — entre eles Eduardo Campos —, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais que embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal. De acordo com depoimento, o esquema funcionou nos dois mandatos do ex-presidente Lula e adentrou a atual gestão da presidente Dilma Rousseff.

A ex-senadora voltou a citar um trecho da Bíblia ao ser questionada sobre o impacto que a citação de seu ex-companheiro de chapa, Eduardo Campos, tem em sua campanha. "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará", disse, citando capítulo do evangelho de Mateus. Desta vez, Marina concentrou sua fala na defesa de que o caso seja apurado, mas não voltou a defender diretamente Campos, morto em acidente aéreo. "Nós estamos preocupados com a verdade. Queremos que as investigações sejam feitas com todo o rigor. Doa a quem doer, seja o que for que tenhamos nessas investigações."

Educação – Marina aproveitou ainda a visita a uma creche na região central de São Paulo para fazer mais críticas ao governo federal. "Havia um compromisso do atual governo federal de construir cerca de 6.000 creches, foram construídas apenas 400. Tem 700 em processo de construção. Mas, mesmo assim, de 6.000 para 1.100 é uma diferença muito grande", criticou. Apesar de reprovar o não cumprimento da meta do governo de Dilma Rousseff, Marina não quis dizer quantas creches construirá, caso seja eleita e respondeu ao questionamento com outro ataque à adversária petista. "Nós não estamos trabalhando com promessa de um número, nós queremos que os recursos – os 10% destinados para Educação, com o bom uso dos recursos do pré-sal para a educação e, obviamente, jamais para a corrupção – possam nos ajudar a ampliar significativamente o número de creches em todo o país", disse, voltando a alfinetar o PT, que tentou aplicar em Marina a pecha de "adversária do pré-sal".

Como a lei eleitoral não permite realização de campanha em escolas e creches públicas, a candidata do PSB fez questão de dizer que a agenda da manhã desta segunda-feira era uma "visita técnica". "É uma visita técnica, não significa qualquer alinhamento político e, obviamente que as pessoas que estão aqui abrirão as portas para quem quiser conhecer a experiência", disse. Para evitar problemas com a legislação eleitoral, Marina e sua equipe não usaram nenhum material promocional, como adesivos e bandeiras do partido. O vice, Beto Albuquerque, não participou da visita.

Ela apenas assistiu a uma apresentação musical e depois conversou com os alunos enquanto eles participavam de uma aula de educação física. Marina fez perguntas como "Qual o nome da professora?" e perguntou o nome de algumas das crianças – uma a uma.

No Estadão: Marina nega pressão do agronegócio para alterar programa

Reportagem publicada no 'Estado' mostra que entidades do setor não gostaram da promessa colocada no programa de rever política do uso de indicadores de produtividade para facilitar desapropriação

A presidenciável Marina Silva disse nesta segunda-feira, 8, não ter recebido qualquer tipo de pressão do agronegócio para fazer alterações em seu programa de governo. "Não houve nenhum tipo de pressão para que se mude isso no programa de governo, até porque não entendo em que isso faria bem ao agronegócio brasileiro", disse após participar de uma agenda na capital paulista.

Segundo matéria publicada pelo Estado, entidades ligadas ao agronegócio não gostaram da promessa colocada no programa de Marina de rever a política do uso de indicadores de produtividade para facilitar processos de desapropriação de terras destinadas à reforma agrária.

Marina defendeu que a função social da terra está na Constituição brasileira e que a maioria do agronegócio defende melhorar a produtividade. "Todos querem que nossa agricultura possa se dar em bases técnicas", disse, e reafirmou sua proposta de que a produção brasileira cresça a partir de ganhos de produtividade.

A candidata citou visita que fez recentemente a Sertãozinho, no interior do Estado, em que conversou com empresários do setor sucroalcooleiro sobre a necessidade de se reivindicar produtividade compatível com as tecnologias do século 21. A visita, contudo, ocorreu em 28 de agosto, véspera do lançamento de seu programa de governo. Marina disse ainda que há uma generalização de colocações de "segmentos muito minoritários", considerando que valeriam para o conjunto da agricultura.

Entre os que falaram ao Estado na reportagem, reclamando do trecho do programa de governo, estavam o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Luiz Carlos Correa Carvalho, e o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, que disse que a medida dos indicadores não tem sentido.

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veja.com + Estadão

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3 comentários

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Sr. João Olivi, o método usado durante a Revolução Francesa e, retomado nos presídios brasileiros, o termo foi aderido, também na retórica política.

    A “presidenta” durante uma entrevista concedida, na condição de candidata do PT à reeleição, disse que não tinha “a menor ideia” de malfeitos na Petrobrás, admitiu a possibilidade de ter havido corrupção, mas garantiu não existir hoje mais “sangria” na estatal. Ainda definiu como “estarrecedor” o fato de haver um esquema criminoso com a participação de um funcionário de carreira da Petrobrás.

    O senhor pode notar que persiste o “modus operandi”, nas respostas dos “tubarões” dos oceanos lamacentos.

    “EU NÃO SABIA”!

    O quê fazer para que mudanças ocorram, para melhor?

    QUANDO O BRASIL VAI SER DOS BRASILEIROS?

    E não deste bando! Atente, não usei aquele vocábulo que o STF tem aversão (quadrilha); embora bando signifique: reunião de quatro ou mais pessoas com a finalidade de praticar crime(s).

    ....”E VAMOS EM FRENTE” ! ! !....

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  • wilfredo belmonte fialho porto alegre - RS

    A situação da Sra Presidente é insustentável pois, a mesma foi ministra de Minas e Energia, foi Presidente do

    Conselho de Administração da Petrobrás e, acima de tudo é a Presidenta do Brasil e, ela vem a público dizer que

    não sabia não soube e não tinha conhecimento é dar um

    atestado de incapacidade. Portanto,está na hora de sair

    de cena não podemos apostar mais quatro anos em uma incompetência de dar dó, ou é muito ingênua ou é burra

    de mais ou os dois "neurônios" vivem se chocando.

    0
  • wilfredo belmonte fialho porto alegre - RS

    A nossa "democracia" sofre de doença genética, não basta haver eleições pois, sempre são os mesmos "grupos"

    e, as mesmas "cabeças" que ocupam o poder. Esta doença genética forma "feudos" e, estes transformam-se em "grupos" que se apossam de determinadas "pastas" e, daí surgem os "mensalões da vida". O maior "adubo" destas criações é a reeleição pois, se continua a manter

    a mesma estrutura corrompida, pode mudar algumas pessoas mas os pontos "chaves" se mantêm por isso que entra e saí governo os "escândalos" continuam a aparecer. Alguma coisa está muito errada nesta "democracia podre" Portanto, está mais do que na hora de se fazer uma mudança radical neste sistema democrático "falido" em que só determinados grupos se

    beneficiam e o povo sempre pagando a conta.

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