Com apoio do Governo do Estado, grupo JBS investirá R$ 442 milhões no Planalto Norte

Publicado em 17/06/2021 08:42

O agronegócio catarinense comemora novos investimentos do grupo JBS na região do Planalto Norte. O Governo do Estado acelerou a liberação de licenças ambientais, que garantem a aplicação de R$ 442 milhões para modernização e ampliação da unidade da Seara Alimentos em Itaiópolis e da unidade biodiesel em Mafra. Nesta quarta-feira, 16, o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, esteve nos municípios para entrega da licença ambiental prévia aos diretores e executivos da empresa.

“São investimentos que beneficiam toda a sociedade catarinense, com a geração de novos empregos. Somos parceiros do setor produtivo e trabalharemos juntos para impulsionar novos negócios e a expansão de empresas em Santa Catarina”, frisa o governador Carlos Moisés.

A JBS irá direcionar R$ 262 milhões para ampliação de abatedouro de aves, da fábrica de ração e de premix em Itaiópolis. A empresa passará a trabalhar em três turnos, criando 673 novas vagas de emprego nos 12 municípios da região - chegando a 2.180 funcionários diretos.

A licença ambiental prévia, emitida pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), é a primeira de três autorizações ambientais obrigatórias e declara a viabilidade locacional do empreendimento. "Essa licença ambiental garante investimentos importantes na região. Uma notícia que demonstra a força do agronegócio, um setor que continua crescendo em Santa Catarina, gerando empregos, desenvolvimento e divisas para a economia catarinense. Santa Catarina é um estado gerador de empregos, que acredita no potencial do catarinense, e esse investimento será muito importante para seguirmos no caminho do desenvolvimento", afirma o secretário da Agricultura Altair Silva.

A ampliação terá impacto também no campo. Serão 16 novos produtores integrados e 63 aviários a mais atendendo a unidade de Itaiópolis. A empresa pretende ampliar em 1,4 mil toneladas a produção mensal, passando para 7,8 mil toneladas de produto acabado/mês.

"Os investimentos são de extrema relevância para Santa Catarina. E o setor agroindustrial reconhece isso. Em 2021, as agroindústrias instaladas no estado estão investindo cerca de R$ 3 bilhões em melhorias e ampliações. Esses investimentos colocam Santa Catarina mais uma vez no foco de distribuição, produção e desenvolvimento agregado a uma cadeia sustentável, que perpassa desde o homem do campo até o processo industrial produtivo", ressalta o gerente executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes (Sindicarnes-SC), Jorge Luiz de Lima.

A planta de Itaiópolis abastece 12 países, entre eles mercados exigentes como Japão, Chile, Estados Unidos e Canadá. A empresa é responsável por 30,5% do Produto Interno Bruto do município.

Biodiesel

O grupo JBS está investindo também na ampliação da unidade de biodiesel de Mafra. O secretário Altair Silva esteve no local e entregou a licença ambiental que permite a expansão. Serão R$ 180 milhões em investimentos, que devem impulsionar o desenvolvimento econômico da região.

"São investimentos que geram empregos e mudam a realidade de toda a região. A agilidade do Governo do Estado em busca de soluções que possibilitem o crescimento do setor produtivo é que torna tudo isso possível. Estamos buscando incentivos e oportunidades para que o agro continue crescendo, gerando cada vez mais empregos e desenvolvimento em Santa Catarina", destaca Altair Silva.

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Fonte:
Sec. de Agricultura de SC

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1 comentário

  • eber siqueira Brasília - DF

    gerar empregos é mais do que obrigação desse grupo que, há mais de 10 anos causou milhares de desemprego em todo Brasil, ao sair comprando plantas menores e em seguida fechando-as, diminuindo ganhos dos empregados e produtores rurais, monopólio maléfico aos brasileiros.

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    • Aloísio Brito Unaí - MG

      Lembrem-se que existem os pontos positivos do crescimento da empresa JBS. Eles deram credibilidade a carne brasileira para o mundo. Estão na Austrália de forma significativa e só ajudaram a cadeia produtiva da carne daquele País. São muito profissionais e competentes no que fazem. Não cuspam no prato em que comem. Nada é perfeito. Precisamos estar atentos e sermos críticos com sabedoria, a proatividade é construtiva.

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    • Rodrigo Polo Pires

      Sr. Aloísio, para mim pouco importa o sucesso empresarial, economico, financeiro da JBS, isso não muda o fato dos irmãos Batistas serem dois estelionatários que colaboraram com um governo que arrasou com o país.

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    • Aloísio Brito Unaí - MG

      Sr Eber ,compreendo profundamente a sua indignação, com o desenvolvimento tecnológico e suas respectivas mudanças mercadológicas, as atividades empregatícias são alternadas e substituídas ao longo do desenvolvimento da sociedade humana. Lógico que precisamos de muito entendimento de estudo sociológico, mas alternância não irá parar. Sem educação adequada e sem um bom programa educacional no País, isso se torna mai agressivo ainda. Entendo a reação que essa alternância implica nos paradigmas sócias. Mas é fato. Ex: máquinas no campo. Obrigado pelo debate. Acredito que pela competência deles, estão cumprindo o papel social da capacidade administrativa que eles estão fazendo.

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    • Aloísio Brito Unaí - MG

      Correção final do comentário: ‘estão cumprindo o papel social com a capacidade administrativa que eles vêm demonstrando’.

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    • Aloísio Brito Unaí - MG

      Obs: não foi divulgado no Brasil. O grupo JBS pagou, 14 milhões de dólares em Bitcoins para os hackers (bandidos ou terroristas) que invadiram o sistema deles. Extorsão em bitcoins é possível agora, com toda essa tecnologia impostas a nós por necessidade humana. Então…

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    • Aloísio Brito Unaí - MG

      Não ti ham muito tempo para solucionar o problema. Se eles não pagassem, os produtos são perecíveis, imagina a complexidade da cadeia produtiva que seria comprometida. Imagina o valor diário despendido em produtos perecíveis. Bom para pensarmos e avaliarmos a complexidade envolvida.

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    • Aloísio Brito Unaí - MG

      Rodrigo, realmente não descordo desse ponto de vista do senhor. Mas em uma estratégia de desenvolvimento agressivo, se você não utiliza ferramentas necessárias para isso ocorrer, as coisas não andariam. Principalmente se tratando de um País com a realidade política que temos ou tínhamos. Muitas empresas nacionais e internacionais utilizam, de forma idônea, ferramentas administrativas de influência política, para receberem apoio necessário no desenvolvimento de um projeto dessa magnitude. Em um País como o Brasil, o que você faria? Tendo todo esse potencial diferenciado em suas mãos adquiridos até então pela competência de um grupo experiente e que visualizou horizontes que muitos nem sonharam. Muitas vezes por ignorância e egoísmo administrativo limitado e arcaico. Acredito na possibilidade que elees tentaram se remediar e corrigir, mas foram decapitados pelos sócios juristas(STF) dos "mama deitados", dos políticos bandidos, o establishment.

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