Agrodefesa intensifica monitoramento de pragas em feijão e supervisiona área de melancia no Vale do Araguaia
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), realizou entre os dias 25 e 27 de junho ações de monitoramento das pragas mosca branca (Bemisia tabaci) e mosca das frutas (Anastrepha grandis) nas culturas do feijão e da melancia, respectivamente, em municípios do Vale do Araguaia. As atividades foram conduzidas pela Gerência de Sanidade Vegetal (Gesav) e visam garantir a segurança fitossanitária, orientar os produtores e subsidiar decisões técnicas para aprimorar a legislação estadual.
No caso do feijão, os trabalhos ocorreram em áreas produtoras de Jussara, Britânia e Santa Fé de Goiás, com foco na identificação dos biótipos de mosca branca presentes na região e das viroses transmitidas pela praga, como o geminivirus “mosaico dourado do feijoeiro” e o carlavirus “mosqueado suave do caupi”. As informações obtidas servirão de base para uma possível alteração na Instrução Normativa que estabelece o vazio sanitário para a cultura, medida essencial para a redução do inóculo das viroses.
Segundo o gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Leonardo Macedo, o trabalho reforça a capacidade técnica da Agência em propor políticas públicas com base em evidências. “Estamos atuando diretamente no campo para entender a dinâmica das pragas e das viroses nas regiões produtoras. A partir desses dados, conseguimos propor medidas mais eficazes e alinhadas à realidade local”, afirma.
Na cultura da melancia, o levantamento foi realizado em Britânia e teve como objetivo supervisionar o monitoramento da mosca das frutas, como parte do processo para reconhecimento do Sistema de Mitigação de Risco (SMR) para o município. O reconhecimento é fundamental para ampliar o acesso a mercados internacionais e garantir a rastreabilidade e qualidade da produção goiana.
De acordo com o coordenador da Gesav, Mário Sérgio de Oliveira, o trabalho realizado é estratégico para a valorização da produção local. “A conquista do reconhecimento do SMR para o município abre portas para novos mercados e agrega valor à produção da região. Essa é uma forma de assegurar competitividade e sustentabilidade ao nosso agronegócio”, explica.
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