Algodão atinge mínima de mais de 3 anos com dólar forte e perspectiva climática favorável
(Reuters) - Os contratos futuros de algodão da bolsa ICE chegaram a cair quase 3% para uma mínima de mais de 3 anos nesta segunda-feira, pressionados por um dólar mais forte e expectativas de clima favorável, aumentando a oferta na principal região de cultivo dos Estados Unidos.
Ao final, os contratos futuros dezembro do algodão negociados em Nova York fecharam em queda de 0,5%, a 71,77 centavos de dólar por libra-peso, depois de atingirem seu valor mais baixo desde novembro de 2020, a 70 centavos, no início da sessão.
* O dólar subiu pela terceira sessão consecutiva, ficando próximo da máxima de mais de um mês atingida na última sessão, tornando o algodão mais caro para os compradores de produtos dos EUA.
* O algodão está sendo pressionado por uma série de fatores, como o dólar mais forte, o bom tempo e o fato de faltarem apenas cinco dias para o primeiro dia de notificação, disse Rogers Varner, presidente da Varner Brokerage em Cleveland.
* "O algodão tem um histórico de queda à medida que o dia do aviso se aproxima, portanto, meu palpite é que não veremos nenhuma recuperação no mercado até que o dia do aviso seja cumprido."
(Reportagem de Rahul Paswan em Bengaluru)
0 comentário
Algodão/Cepea: Valores seguem praticamente estáveis
Produção de algodão da Índia cairá com redução da área e excesso de chuva
Abapa destaca algodão sustentável durante evento global, em Liverpool
Algodão: Desvalorização da pluma e cautela dos vendedores freiam negociações no mercado físico
Algodão/Cepea: Liquidez segue baixa; área da safra 24/25 deve crescer
Conversa de Cerca #142 - Algodão: A evolução da cultura e do mercado no Brasil, protagonista do cenário global