RS: Campanha de vacinação contra a febre aftosa será lançada no dia 1° de maio
A expectativa do Governo do é imunizar 13,3 milhões de cabeças de gado bovino e bubalino. Com o slogan "A saúde do rebanho gaúcho também depende de você", a campanha realizada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agropecuária do Estado inicia com a intenção de conscientizar os produtores e proprietários de animais sobre a importância da vacinação.
O secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, está otimista com relação ao cumprimento das metas estabelecidas para esta etapa, pois acredita que os produtores gaúchos estão conscientes da importância de imunizar o rebanho. Esta ação, segundo o secretário, preserva o patrimônio do pecuarista e contribui para a economia do Estado, mantendo a aftosa longe de nossas fronteiras. "Com a união e o esforço de todos neste verdadeiro ato cívico, vamos ultrapassar os 90% de vacinação", garante Mainardi.
A campanha de vacinação contra a febre aftosa conta com o apoio do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag) e do Ministério da Agricultura. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, aponta essa grande mobilização como "marco para mostrar que o produtor deve estar consciente e realizando sua parte na defesa sanitária do estado."
Antecipação e abrangência
Nesta etapa, todos os animais devem ser imunizados. O Governo do Estado está doando mais de 5,1 milhões de doses para pecuaristas familiares e pequenos produtores enquadrados nos critérios do Pronaf.
A principal novidade neste ano é a antecipação do prazo para a retirada das vacinas doadas nas inspetorias veterinárias (IVZ's). Antes, o período coincidia com o da vacinação - de 1° a 31 de maio. Agora, a retirada das vacinas pode ser realizada antes, a partir do dia 29 de abril, e se encerra no dia 24 de maio.
O objetivo da antecipação é liberar os técnicos das IVZ's para acompanhar os últimos dias da vacinação mais perto dos produtores. Para quem não está enquadrado nos programas sociais, a compra das vacinas deve ser feita nas casas agropecuárias.
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