MT: Bovinocultura de corte fechou mais um mês de 2014 com bons resultados
A bovinocultura de corte, em Mato Grosso, fechou mais um mês de 2014 com bons resultados. Dentro de um cenário interno e externo positivo, tudo parece caminhar para que os bovinocultores vislumbrem uma situação melhor, visto que o poder de compra sobre os principais insumos da alimentação animal aumentou na comparação anual. Se de um lado a conjuntura favorece o criador, na outra ponta, a do consumidor, a oferta restrita de animais para abate e os bons volumes exportados, seguem elevando o preço no varejo.
No comparativo anual elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a arroba valorizou quase 27%, enquanto os principais insumos utilizados em confinamentos e semiconfinamentos, retraíram até 20%, como é o caso do farelo de soja.
Como aponta o Imea, a relação de troca da arroba do boi gordo com o milho atingiu o segundo menor patamar da história. Em setembro deste ano foi necessária apenas 1,93 arroba para adquirir uma tonelada do cereal, matéria-prima para rebanhos confinados, aqueles criados com ração no cocho e não a pasto/capim. “Dos três insumos utilizados - milho, farelo de soja e caroço de algodão - apenas esse último apresentou alta no preço no período analisado. Apesar da valorização, a relação de troca melhorou quase 17%, atingindo o menor nível desde janeiro de 2012”, destacam os analistas do Instituto.
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