CNA debate oportunidades no mercado futuro do boi gordo

Publicado em 01/07/2020 12:56

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou, na terça (30), um debate pelas redes sociais sobre o mercado futuro do boi gordo e as oportunidades para o produtor rural.

Para o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antonio Pitangui de Salvo, o mercado futuro pode ser uma boa opção de comercialização aos pecuaristas que já lidam com a gestão de riscos e preços na propriedade rural.

“A CNA, as federações estaduais e os sindicatos de produtores rurais oferecem aos produtores a possibilidade de terem acesso ao conhecimento de ferramentas para desenvolver o nosso setor. Essa é uma oportunidade para aproveitar e alavancar as commodities de carne bovina e mostrar o potencial do Brasil nesse segmento”, disse Pitangui de Salvo.

As vantagens dessas operações e o funcionamento na Bolsa de Valores do Brasil (B3) foram demonstradas pelo consultor pecuário Gustavo Figueiredo.

“O pecuarista tem a possibilidade de obter o preço de seu produto de forma antecipada utilizando o mercado futuro. Nessa modalidade ele tem poder de negociação e isso pode garantir a margem no cálculo do custo de produção”, destacou.

Na B3 cada contrato de boi gordo futuro representa a negociação de 330 arrobas líquidas.

Victor Campanelli, diretor executivo da Agropastoril Paschoal Campanelli, observou que, ao operar no mercado futuro, os pecuaristas precisam obter margem de lucro.

“A pecuária está passando por uma profissionalização é isso é fundamental para a gestão de riscos, especialmente para quem atua no confinamento de gado, pois poucas atividades demandam tanto capital no processo”.

O produtor de bovinos de corte João Oliveira Neto Gouveia também participou da transmissão e contou sua experiência.

“A pecuária brasileira, como outras atividades do agronegócio, tem contribuído muito para o desenvolvimento da economia e essa ferramenta fantástica da B3 nos dá a oportunidade de termos o nosso negócio em nossas mãos para negociar os produtos, mas para isso é necessário ter consultoria”.

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CNA

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