Volume exportado de carne bovina atinge 53,4 mil toneladas na segunda semana de junho/21
Nesta segunda-feira (14), a Secretaria de Comércio Exterior (Camex) reportou que o volume total embarcado de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada até a segunda semana de junho foi de 53,4 mil toneladas, sendo que o total embarcado em junho do ano passado alcançou 151,9 mil toneladas.
A média diária até a segunda semana atingiu 6,6 mil toneladas na segunda semana de junho/21, isso representa uma queda de 7,65% frente a média do total exportado no mesmo período do ano passado, que ficou em 7,2 mil toneladas.
De acordo com o Analista da Safras & Mercados, Fernando Henrique Iglesias, as exportações registraram um bom desempenho com a China comprando de maneira mais efetiva nessa primeira quinzena do mês. “A China segue como uma incógnita e não sabemos se está demandando mais carne por um aumento dos casos de peste suína. No entanto, o Brasil e os Estados Unidos vão ser beneficiados já que a Argentina deve prorrogar o decreto de suspensão por mais um período”, informou.
Segundo as informações da Radar Investimentos, a segunda semana de junho mostrou desaceleração das exportações de carne bovina, equilibrando o ritmo forte da primeira semana. “Deste modo, caso o ritmo das duas semanas juntas fosse mantido até o final deste mês, o volume consolidado seria próximo de 123 mil t. Como resta praticamente do jun/21 a ser contabilizado, estas estimativas devem ser alteradas com as próximas divulgações”, destacou.
Os preços médios no acumulado na segunda semana de junho ficaram próximos de US$ 5,124,7 mil por tonelada, na qual teve uma alta de 19,23% frente aos dados divulgados em junho de 2020 que registraram o valor médio de US$ 4.298,4 mil por tonelada.
“O recuo do dólar não impactou as exportações de carne bovina a julgar pela exportação das demais proteínas. O desempenho é muito positivo nas últimas semanas, mesmo com um real flutuando entre R$ 5,00 e R$ 5,15 por dólar”, comentou.
O valor negociado para o produto foi US$ 273.924 milhões na segunda semana de junho deste ano, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de junho do ano anterior foi de US$ 653.033 milhões. A média diária ficou em US$ 34.240 milhões e registrou uma valorização de 10,11%, frente ao observado no mês de junho do ano passado, que ficou em US$ 31,096 milhões.
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