Boi: Semana começa com mercado em ritmo fraco e escalas devem condicionar ambiente sob manutenção de preços nos últimos dias úteis de junho

Publicado em 27/06/2022 15:11

A segunda-feira, no mercado físico do boi gordo,  foi de ambiente sonolento, onde ocorreram  esparsas apontamentos referenciais de preços e  fraca liquidez de negócios realizados. Como  característica de início de semana, indústrias se  ausentam dos negócios, de modo a estabelecer  novas estratégias de compras, bem como  contabilizam o desempenho da venda de carne  bovina no mercado doméstico. Na ponta  vendedora, pecuaristas abstêm-se de novas vendas  e aguardam a definição de novos patamares de  preços para retornar aos negócios.

Nesta toada, a IHS Markit não registrou variações  significativas de preços nas praças pecuárias  cobertas pela consultoria, porém captou novos  panoramas e condições de mercado que deverão  delinear as cotações da arroba bovina ao longo  destes últimos dias úteis do mês. 

Conforme reportado por players do mercado,  grande parte da indústria frigorífica de SP já  possuem as escalas de abate consolidadas até a  próxima sexta-feira dia 1ºde julho, o que  condiciona um ritmo mais fraco de negócios. Os preços balcão seguem estáveis em R$320 nas  praças paulistas e devem permanecer neste  patamar, haja visto que as operações de compras  de gado seguem cadenciadas e sob cautela de  modo a evitar um repique de preços mais  ascendente que possa ser refletido nas demais  praças pecuárias do país.

Entretanto, houve reportes de lotes diferenciais e  particulares de animais que chegam a ser  comercializados por R$330 por arroba.  Entretanto, estes preços são destinados a animais  provindos de confinamento, lotes com volumes  significativos de boiada gorda, bem como outras  particularidades, frete, distância, acabamento, que  condicionam preços superiores aos patamares  vigentes observados.

Outrora, observa-se que o volume de animais  disponíveis para abate segue enxuto, sobretudo  aqueles que atendem as características  padronizadas para o mercado externo. Neste  sentido, há um direcionamento por parte da  indústria em efetivar maiores negócios com  novilhas, o que ocasionou a valorização desta  categoria de animais.

A relação cambial condiciona melhores  movimentos de negócios para exportação, o que  deverá ser o principal driver para indústria seguir  atuando de forma mais ativa na operação para o  mercado exterior. Assim, pode-se observar a  partir da próxima semana, preços e prêmios em  maiores patamares para animais que possuam as  características de exportação, bem como a  originação volumes de animais provindos de  outros estados para a indústria frigorífica paulista. 

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Fonte:
IHS Markit

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