Queda do dólar favorece pecuarista em relação de troca entre boi gordo e farelo de soja, aponta IMEA

Publicado em 28/06/2022 15:53

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No estado do Mato Grosso, a relação de troca entre o farelo de soja e boi gordo está favorável para o pecuarista diante da desvalorização do grão. Com relação ao milho, o momento de colheita fez o indicador ser pressionado em 3,83% no mesmo comparativo, sendo então necessários 3,94 sc/@, cenário que desestimulou, pontualmente, os atuantes da área para realizar maiores negociações na aquisição desse insumo.

Com a pressão na cotação do dólar no último mês, o preço médio do farelo de soja teve uma desvalorização de 5,02% no comparativo de Maio/22 frente a Abril/22, enquanto o preço do boi gordo teve queda de 4,45% no Mato Grosso, conforme apontou o instituto mato-grossense de economia agropecuária (IMEA).  

Com relação aos preços negociados para os animais, o instituto destacou que na última semana o preço médio da arroba do boi gordo subiu de maneira mais intensa, com um ganho de 2,45% ante a semana passada, devido à oferta que começou a se limitar no estado.

Acompanhando os preços dos machos, as fêmeas também registrou valorização de 4,34% no comparativo semanal, ficando cotadas a R$ 264,95/@

Já as escalas de abate, com o cenário contínuo de retração na oferta, os frigoríficos tiveram de encurtar as programações de abate em 2,60% ante a semana passada, ficando na média de 6,37 dias.

Perspectivas 

Após um cenário de intensa pressão na arroba devido à maior oferta de bovinos em maio/22, o movimento das cotações tende a se inverter nos próximos meses com o período de entressafra. “De acordo com a B3, são esperadas leves valorizações nos preços até novembro/22, quando se prevê o pico de R$ 303,29/@. Esse cenário se deve ao período final da entressafra do boi, em que se tem menores ofertas dos animais terminados”, apontou o IMEA em seu relatório.  

 Por outro lado, a partir de então o indicador tende a diminuir para R$303,11/@ em dez.22, movimento pautado no aumento da oferta, devido ao período das águas. Por fim, um ponto de atenção se dá pelo lado da demanda, uma vez que, além das festividades anuais de final de ano, as eleições e a copa do mundo tendem a influenciar para um incremento no consumo da proteína, fator que pode impulsionar o preço.

Confira o relatório completo AQUI.

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Por:
Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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