IMEA estima redução de 9,46% no volume de animais confinados em 2023

Publicado em 16/05/2023 15:53 e atualizado em 16/05/2023 17:05
Instituto estima que o total de animais confinados neste ano fique em 479,77 mil cabeças

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O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária do Mato Grosso (IMEA) divulgou a primeira intenção de confinamento de 2023 e que espera que tenha uma redução no volume de 9,46%, frente ao levantamento de abril de 2022. O instituto estima que o total de animais confinados neste ano fique em 479,77 mil cabeças.

No levantamento do Instituto foi identificado que 61,05% dos informantes pretendem confinar neste ano, enquanto 32,63% afirmaram que não vão confinar e 6,32% ainda não decidiram. “A média da capacidade estática dos confinamentos em Mato Grosso que afirmaram que irão confinar em 2023 foi de 6.443 cabeças, ao passo que os que não pretendem confinar foi de 3.011 cabeças”, informou o IMEA.

De acordo com os informantes que pretendem confinar, as intenções de confinamento em Mato Grosso para 2023 apontam para um cenário de redução na quantidade de animais terminados em confinamento quando comparado com os levantamentos dos mesmos períodos de anos anteriores.

Das sete macrorregiões do estado, quatro regiões indicaram aumento do número de animais confinados. “A queda no preço dos insumos somado à redução nos preços dos animais de reposição pode ter motivado os confinadores desta região. Ainda, cabe ressaltar que o volume indicado no 1º levantamento é comumente menor e costuma apresentar ajustes positivos ao longo do ano, de acordo com a movimentação e tendência do mercado”, reportou o IMEA. 

Os participantes da pesquisa informaram que o preço do animal é o que mais traz preocupações na tomada de decisão para o confinamento, devido a intensa desvalorização do animal no último ano.  “Se em abril do ano passado,  o pecuarista recebia uma média de R$ 291,93/@ vendida, em abr.23 ele passou a receber R$ 246,05/@ – desvalorização de

R$ 45,88/@. Além disso, 14,84% dos entrevistados apontaram também a baixa lucratividade, em reflexo do alto custo de produção, e 14,29% indicaram o preço dos insumos”, reportou. 

O instituto ainda ressaltou que as cotações do milho e do farelo de soja estão passando por uma forte pressão baixista nos preços. As cotações do milho e do farelo se soja, principais insumos usados na dieta, por exemplo, já reduziram -28,66% e -25,15%, em abr.23 ante a abr.22, respectivamente.

Confira o relatório completo AQUI

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Por:
Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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