Cafeicultores do Sul de Minas prometem mobilização para pressionar governo
Com o adiamento da reunião do Conselho Deliberativo das Políticas do Café para a próxima semana e consequentemente a prorrogação do anúncio das medidas do governo esperadas para tentar reverter a atual situação nos preços do café , produtores do Sul de Minas se mostraram decepcionados e prometem promover uma grande mobilização nacional para pressionar o governo.
O presidente do sindicato rural de Varginha (MG), Arnaldo Bottrel, presente na reunião que definiu o contrato de opção pública como o melhor mecanismo para enxugar o mercado e reverter os baixos preços do café, esperava a divulgação das regras para esta quinta-feira (25). Ele disse que os produtores não veem outra saída a não ser a realização de manifestações regionais, que posteriormente poderão vir a se tornar uma grande mobilização nacional.
Manuel Joaquim, presidente do sindicato rural de Boa Esperança e Cristina Ribeiro do Vale, presidente do sindicato rural de Guaranésia, compartilham da mesma opinião de Bottrel. Para Joaquim, que também esteve presente em Brasília na última semana, o sentimento é de indignação. Cristina compara a atual situação da cafeicultura com a queda da cacauicultura há 11 anos, quando a vassoura de bruxa assolou as lavouras e o país passou a ser dependente da importação do fruto. "Mais uma vez, fomos tapeados", disse Cristina.
Neste próximo sábado (27) será realizada uma manifestação em Nova Rezende, importante município produtor de café no Sul de Minas Gerais. A cidade irá parar entre 13h e 17h para cobrar do Iza, soluções que possam reverter a atual situação dos preços para o café.
Notícias Agrícolas // Izadora Pimenta
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