CMN aprova recursos do Funcafé de R$ 1 bi para custeio e de quase R$ 2 bi para estocagem
O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou na sexta-feira (31) a distribuição dos recursos do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) no ano de 2017, com um aumento no montante distribuído em todas as operações. Foi destinado crédito para operações de custeio de até R$ 1,01 bilhão. Para estocagem, o valor definido foi de até R$ 1,86 bilhão e o recurso para financiamento para aquisição de café ficou em até R$ 1,06 bilhão.
Já para o financiamento de contratos de opção e de operações em mercados futuros foram disponibilizados até R$ 10 milhões, para recuperação de cafezais danificados até R$ 20 milhões. Também foi aprovada a distribuição de financiamento como capital de giro para indústria de café solúvel e de torrefação – indústrias de café solúvel: até R$ 200 milhões; indústrias de torrefação de café: até R$ 300 milhões e cooperativas de produção: até R$ 425,2 milhões.
Em 2016, foram distribuídos R$ 950 milhões para operações de custeio, o mesmo valor de 2015. O crédito para estocagem foi de R$ 1,752 bilhão. O recurso para financiar a aquisição de café, por sua vez, totalizou, na época, R$ 1 bilhão, o crédito para financiar contratos de opção e de operações em mercados futuros ficou em R$ 10 milhões e, para recuperação de cafezais danificados, R$ 20 milhões.
"Os ajustes foram feitos em sintonia com as propostas do setor cafeeiro, de maneira a ajustar as operações do Funcafé às necessidades dos produtores, cooperativas e indústrias de café, que, juntos, mantêm a força do setor da cafeicultura nacional", disse o secretário de Política Agrícola, Neri Geller.
Segundo nota divulgada pelo Ministério da Fazenda, "como forma de potencializar a aplicação dos recursos e facilitar a operacionalização da linha de crédito de Financiamento de Capital de Giro para Indústrias de Café Solúvel e de Torrefação de Café, o CMN definiu que o limite de crédito passará a ser por ano agrícola. Portanto, sem considerar as operações “em ser”."
O CMN também ajustou o perído de contratação da linha de crédito, que agora passa a ser 1º/7 de cada ano, podendo ser estendido até 30 de abril. "O novo período de contratação possibilita a contratação do crédito de custeio por produtores de café que necessitam desse crédito antes de outubro.", disse a nota do Ministério.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é o presidente do Conselho Monetário Nacional. Também são membros do CMN, o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Henrique de Oliveira, e o presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn.
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