Café: Bolsa de Nova York fecha sessão desta 2ª feira com leve alta em ajustes e com dólar

Publicado em 03/12/2018 16:47

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Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta segunda-feira (03) com leve alta. O mercado externo teve um dia de acomodação técnica ante a forte queda registrada na última sexta-feira, mas também sentiu suporte do câmbio ao longo do dia.

O vencimento março/19 encerrou a sessão com alta de 25 pontos, a 103,50 cents/lb, e o maio/19 avançou 25 pontos, cotado a 107,80 cents/lb. Já o contrato julho/19 registrou 110,70 cents/lb com valorização de 25 pontos, enquanto o setembro/19 registrou 113,35 cents/lb e 20 pontos de ganhos.

De acordo com informações das agências internacionais, o mercado exibiu uma correção técnica após encerrar o pregão da última sexta com quedas de mais de 400 pontos e uma desvalorização de 3,20%. Além disso, a nova queda do dólar também ajudou a sustentar os preços do grão.

O dólar comercial encerrou esta segunda com queda de 0,35%, cotado a R$ 3,8152 na venda, acompanhando o mercado internacional após reunião dos presidentes dos Estados Unidos e China, com decisão de suspensão de tarifas comerciais por 90 dias. A moeda mais alta tende a encorajar exportações.

Sem reflexo nesta segunda, informações fundamentais também rodeiam as mesas de negociação. O Rabobank, um dos maiores bancos especializados em commodities, relatou recentemente informações de amplas ofertas em países da América Central, com destaque para grãos de alta qualidade.

"Revisões de safras pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos têm estado no radar dos traders, com números não muito distantes do que os participantes vêm considerando há algum tempo", disse em relatório o analista de mercado da Comexim nos EUA, Rodrigo Costa.

Por outro lado, Costa ainda pondera que os operadores externos também acompanham notícias de excesso de chuvas nas principais origens produtoras do Brasil. "... reverberam preocupações com broca para a próxima safra e também com relação à qualidade diante das várias floradas para os mesmos cafezais".

Mercado interno

Enquanto isso, no mercado interno o início da semana foi de ligeiras movimentações aos preços do café. Na semana anterior, o CNC (Conselho Nacional do Café) já havia destacado que os agentes seguem afastados e os negócios mais calmos.

Nesta segunda-feira, o café tipo cereja descascado apresentou maior valor de negociação em Guaxupé (MG), com a saca a R$ 463,00 e alta de 1,09%. A maior variação foi observada na praça de Varginha (MG), com a saca a R$ 450,00 e desvalorização de 2,17%.

No tipo 4/5, o preço subiu 1,15% em Varginha (MG) e caiu 1,12% em Franca (SP). Em ambas as praças, a saca era negociada a R$ 440,00. Já em Poços de Caldas (MG), a perda ficou em 0,24%, com a saca a R$ 418,00.

No caso do tipo 6, o maior valor de negociação permanece em Vitória (ES), com a saca estável a R$ 442,00. A Média Rio Grande do Sul, apresentou maior variação nesta segunda-feira, com desvalorização de 2,27% e a saca a R$ 430,00.

Na última sexta-feira (30), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 432,54 e queda de 2,24%.

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Por:
Jhonatas Simião // Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • João Carlos remedio São José dos Campos - SP

    Uma sinalização de que os ventos não são bons para a cafeicultura: 3,89 milhões de sacas de café exportadas em novembro de 2018, um novo recorde, com os preços mais baixos dos últimos 13 anos na bolsa ICE. O prognóstico é péssimo; café à vontade, a preços "vulgares"... É a "prostituição" total da atividade!

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