O uso do drone na cafeicultura
O Curso de operação com drones tem conquistado cada vez mais participante. Na última semana, duas capacitações foram realizadas no município de Guaranésia agregando produtores também do município de Guaxupé. O curso foi resultado da parceria entre o Sindicato dos Produtores Rurais/Sistema Faemg/Senar Minas e Cooxupé. Com duas turmas completas, os produtores aprenderam na prática como operar o equipamento e utiliza-lo no manejo da propriedade.
“Foi o mercado de fotografias e filmagens profissional que abriu as portas para que os drones se popularizassem no Brasil. O seu uso na agricultura está crescendo em um ritmo cada vez mais rápido e podemos afirmar que ele veio para ficar”. A afirmação é da instrutora Clara Baldi, que ministrou a capacitação em Guaranésia.
Ainda segundo a instrutora, o drone permite que se tenha uma visão da propriedade de um ângulo que facilita a identificação, comparação e determinação das variações ocorrentes no terreno e no plantio. “É possível perceber problemas antes que eles se alastrem para todo o talhão”.
Com os mapas gerados a partir da captura de imagens aéreas, o produtor consegue calcular áreas e realizar medições precisas pelo seu próprio computador. As imagens aéreas também facilitam a identificação de nascentes, erosão, falhas na lavoura, estresse da planta, cercas, florada, maturação dos frutos etc.
Durante o treinamento, os participantes se surpreenderam com as possibilidades geradas pelas imagens capturadas com o drone. “São muitas informações novas. O grupo deve estar bem focado para o que foi desenvolvido durante o treinamento seja aplicado individualmente por cada um na sua propriedade”, disse Clara.
Na prática
O produtor Mauro Aparecido Ambrósio, do Sítio Bela Vista, em Guaxupé, foi um dos participantes. Há um ano, Mauro comprou um drone motivado pelo lazer e desejo do filho em registrar imagens, mas não tinha a consciência que o equipamento pudesse assessora-lo no manejo da lavoura.
“Recentemente, acompanhei o uso de drone na pulverização de lavouras e o interesse começou a despertar”, disse Mauro que só foi entender que o equipamento que tem em casa poderá ajuda-lo no manejo da lavoura, após o curso. Agora, ele está pronto para operar o drone, antes manuseado apenas pelo filho.
“Eu tinha percebido nas imagens registradas pelo meu filho, falhas na lavoura. Agora com o conhecimento sabemos a melhor forma de trabalhar essas imagens”. Mauro destaca que as imagens dão melhores condições de ver o resultado do manejo, pois é possível ter uma visão global da lavoura. “Podemos identificar áreas com pragas, se há falhas, se é necessário replanta e mesmo doenças na lavoura”. Além da facilidade que o equipamento proporciona, Mauro ressalta a importância das ações no momento correto, pois o drone possibilita mais agilidade na análise da lavoura. “Agora, sabendo o manejo correto do equipamento, altura e a melhor hora para a captura da imagem, o resultado será ainda melhor”. O produtor já vislumbrou a oportunidade de prestar o serviço para os vizinhos. Nada mal para quem comprou o equipamento há um ano, pensando apenas em registrar imagens do campo.
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