Café: produtores temem que coronavírus atrapalhe ritmo de colheita
Produtores de arábica estão realizando os preparativos para a colheita da safra 2020/2021, uma vez que as atividades serão efetivamente iniciadas em maio. Quanto ao robusta, os trabalhos de campo ganham força no Espírito Santo e em Rondônia. Pesquisadores do Cepea indicam que, ainda que as colheitas de ambas as variedades não apresentem dificuldades neste momento, muitos agentes temem falta de mão de obra, em decorrência da pandemia de coronavírus. Por enquanto, trabalhadores familiares ou os que residem nas proximidades das fazendas representam a maior parte dos que realizam as atividades. Contudo, com a intensificação dos trabalhos nas próximas semanas (no caso do arábica) e a maior necessidade de mão de obra, há dúvidas quanto ao bom andamento das atividades daqui para frente. Além dos problemas logísticos (deslocamento dos colhedores de suas origens até as regiões produtoras), cafeicultores se mostram preocupados com questões relacionadas ao controle do coronavírus, como adequações de alojamentos e de equipamentos de proteção e treinamento dos funcionários. No geral, pesquisadores do Cepea indicam que, por um lado, o cenário econômico atual pode até elevar a oferta de trabalhadores das próprias regiões produtoras de café, mas, por outro, essa mão de obra não é qualificada, o que pode prejudicar o bom andamento da colheita.
0 comentário
Disparada do dólar consolida quedas nos futuros do café arábica no fechamento desta 6ª feira (05)
Cafeicultor de MG vira a primeira lenda brasileira do café especial do mundo
Após ganhos, mercado cafeeiro trabalhava com ajustes técnicos e realizando lucros na manhã desta 6ª feira (05)
Falta de chuva no BR faz futuros do café arábica fecharem sessão desta 5ª feira (04) com ganhos de 2%
Preço médio das exportações de café não torrado dispara 46% em novembro/25 frente ao mesmo período do ano passado
Região da Alta Mogiana registra boa florada do café, mas qualidade da próxima safra preocupa os produtores