Café: Nova York segue operando apenas com altas técnicas nesta 5ª feira
O mercado futuro do café arábica segue operando com altas técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Os contratos voltam a operar no campo positivo após duas sessões de quedas no exterior. Alta nas exportações globais de café e desvalorização do real ante ao dólar durante as últimas sessões contribuíram para baixas acima de 300 pontos na quarta-feira (6).
Por volta das 11h44 (horário de Brasília), março/21 tinha queda de 130 pontos, valendo 122,10 cents/lbp, maio/21 tinha queda de 115 pontos, negociado por 124,10 cents/lbp, julho/21 registrava alta de 120 pontos, valendo 125,95 cents/lbp e setembro/21 tinha alta de 105 pontos, valendo 127,45 cents/lbp.
Também por volta deste horário, o dólar registrava alta de 0,82% e era cotado por R$ 5,35 na venda. "O dólar reduzia seus ganhos depois de subir acentuadamente contra o real mais cedo nesta quinta-feira, com os investidores de olho na recuperação da moeda norte-americana no exterior, na consolidação de uma maioria democrata no Senado dos Estados Unidos e no caminhar da campanha de imunização da população contra o coronavírus no Brasil", destacou a agência Reuters.
A Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia divulgou nesta quinta-feira (7) que a produção de café colombiana em 2020 foi de 13,9 milhões de sacas. "A Colômbia, o maior produtor mundial de café arábica lavado suave, produziu 13,9 milhões de sacas de 60 quilos de café verde em 2020, 6% menos em comparação com a safra de 2019 de 14,7 milhões de sacas. Esse número está dentro das estimativas da Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC)", afirmou a publicação oficial.
Ainda de acordo com a FNC, em dezembro a safra cresceu 4%, ultrapassando 1,6 milhão de sacas de café verde no mesmo período em 2019. No mês passado a produção chegou a 1,7 milhão de sacas. " volume de produção mensal que não era registrado há mais de 24 anos em janeiro de 1996", afirma.
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