Café: Focado nas condições das lavouras no Brasil, cotações abrem próximo da estabilidade
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O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quinta-feira (5) apenas com ajustes técnicos para os principais contratos. As cotações operam próximo da estabilidade em um momento em o setor aguarda para saber os impactos das adversidades climáticas na safra de 22.
Por volta das 09h11 (horário de Brasília), setembro/21 tinha queda de 85 pontos, valendo 174,80 cents/lbp, dezembro/21 tinha queda 90 pontos, valendo 177,80, março/22 tinha baixa de 20 pontos, valendo 181,05 cents/lbp e maio/22 registrava queda de 35 pontos, valendo 182,10 cents/lbp.
"Os produtores continuaram retraídos e com suas atenções voltadas para os cafezais danificados. O mercado é fortemente comprador para arábica e conilon, mas nas bases de preços oferecidas são poucos os cafeicultores dispostos a vender", destaca a última análise do Escritório Carvalhaes.
Em Londres, o café tipo conilon também abriu com desvalorização técnica. Setembro/21 tinha queda de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 1758, novembro/21 tinha queda de US$ 11 por tonelada, cotado a US$ 1776, janeiro/22 tinha baixa de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1776 e março/22 tinha desvalorização de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1774.
Além das geadas, o setor cafeeiro se preocupa agora com o retorno das chuvas. Com a seca prolonga, um atraso na estação chuvosa poderia trazer mais danos à safra de 22 e comprometer o período de floração nas lavouras.
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