Café: Nova York volta a refletir seca no BR e arábica tem valorização nesta 4ª
![]()
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (15) com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). "Os preços do café na quarta-feira se estabilizaram moderadamente mais altos, já que o dólar mais fraco gerou algumas vendas a descoberto nos contratos futuros", destacou a análise do site internacional Barchart.
Dezembro/21 teve alta de 190 pontos, cotado a 187,35 cents/lbp, março/22 teve valorização de 195 pontos, negociado por 190,15 cents/lbp, maio/22 teve alta de 195 pontos, cotado a 191,30 cents/lbp e julho/22 registrou valorização de 190 pontos, valendo 192,05 cents/lbp.
Ainda de acordo com a publicação, a condição de seca no Brasil voltou a dar suporte aos preços no exterior. "As condições mais secas do que o normal no Brasil também apoiam os preços do café depois que a Somar Meteorologia informou na segunda-feira que Minas Gerais, região que responde por cerca de 30% da safra de café arábica do Brasil, recebeu apenas 10 mm de chuva", afirma.
Leia mais:
No Brasil, os analistas seguem apontando para cenário de preços firmes até, pelo menos, o retorno das chuvas em outubro. Após a seca prolongada e as geadas no mês de julho, a safra 22, que naturalmente voltaria a ser de ciclo alto para o Brasil, já começa prejudicada. A quebra de produção é dada como certa pelo setor, apesar de ainda não ser possível quantificar o tamanho do impacto.
Em Londres, o café tipo conilon ganhou mais de US$ 10 por tonelada neste pregão. Novembro/21 teve alta de US$ 19 por tonelada, valendo US$ 2082, janeiro/22 teve valorização de US$ 21 por tonelada, cotado a US$ 2068, março/22 registrou valorização de US$ 24 por tonelada, valendo US$ 2018 e maio/22 teve alta de US$ 24 por tonelada, valendo US$ 1997.
"A falta de contêineres para embarcar o café do Vietnã prejudicará as exportações no futuro próximo e os preços aumentam", afirma a análise internacional. Além disso, o aumento de casos com a variante Delta no país resultou em restrições mais severas, o que também pode comprometer a oferta de café.
No Brasil, após dois dias de estabilidade, o mercado físico acompanhou e registrou valorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,94% em Guaxupé/MG, valendo R$ 1.077,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,38%, cotado a R$ 1.054,00, Patrocínio/MG teve alta de 0,92%, valendo R$ 1.100,00, Varginha/MG registrou valorização de 1,40%, cotado a R$ 1.085,00, Campos Gerais/MG subiu 0,94%, valendo R$ 1.073,00 e Franca/SP teve alta de 0,92%, valendo R$ 1.100,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 0,88% em Guaxupé/MG, valendo R$ 1.147,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,34%, cotado a R$ 1.194,00, Patrocínio/MG teve alta de 0,88%, valendo R$ 1.140,00, Varginha/MG teve valorização de 1,35%, cotado a R$ 1.125,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 0,89%, valendo R$ 1.133,00.
0 comentário
Falta de chuva no BR faz futuros do café arábica fecharem sessão desta 5ª feira (04) com ganhos de 2%
Preço médio das exportações de café não torrado dispara 46% em novembro/25 frente ao mesmo período do ano passado
Região da Alta Mogiana registra boa florada do café, mas qualidade da próxima safra preocupa os produtores
Baixos estoques pressionam os futuros do café, que trabalhavam com ganhos no início da tarde desta 5ª feira (04)
Conab: Com maior safra de conilon, produção de café é estimada em 56,5 milhões de sacas em 2025
Ministro Fávaro recebe setor cafeeiro para alinhar estratégias de promoção internacional e financiamento da atividade