Com chuvas, Covid-19 e dólar, café arábica volta a cair na Bolsa de Nova York nesta 2ª feira
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Após abrir a semana com valorização, o mercado futuro do café arábica voltou a operar com desvalorização para os principais contratos no pregão desta segunda-feira (29) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Por volta das 12h16 (horário de Brasília), março/22 tinha queda de 575 pontos, valendo 237,20 cents/lbp, maio/22 tinha baixa de 570 pontos, negociado por 236,50 cents/lbp, julho/22 tinha queda de 530 pontos, valendo 236,05 cents/lbp e setembro/22 tinha baixa de 520 pontos, valendo 235,30 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também passou a operar com desvalorização. Março/22 tinha queda de US$ 27 por tonelada, valendo US$ 2210, maio/22 tinha baixa de US$ 22 por tonelada, valendo US$ 2180, julho/202 tinha queda de US$ 6 por tonelada, valendo US$ 2193 e setembro/22 tinha alta de US$ 6 por tonelada, valendo US$ 2199.
As principais commodities agrícolas abriram o dia com sinais de recuperação após a última semana ter encerrado as negociações com quedas nas principais negociações. O setor financeiro segue atento à nova variante da Covid-19, ômicron, que gerou preocupação com a retomada das economias. + Petróleo se recupera com mercado considerando exagerada queda com ômicron
Também pesando sobre os preços de café, está a alta do dólar, que as 12h28 (horário de Brasília) registrava valorização de 0,60% e era negociado por R$ 5,63 na venda. A valorização ante ao real tende a pressionar os preços do café, que registraram expressiva valorização nas últimas semanas e por isso, certa correção também já era esperada por analistas. "O dólar rondava os 5,60 reais nesta segunda-feira, acomodando-se depois da alta da sessão anterior por temores sobre a variante ômicron do coronavírus", destacou a agência de notícias Reuters.
As previsões mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que a semana será marcada por chuvas em algumas áreas de produção de café arábica do Brasil, o que também pode pressionar a Bolsa de Nova York. A permanência das chuvas regulares no parque cafeeiro trazem certo alívio ao setor, mas em relação ao ciclo 22 ainda há muitas dúvidas no mercado. + Começo da semana tem chuvas intensas espalhadas pelo Centro-Norte do Brasil
De acordo com produtores e especialistas, a florada registrada no mês de outubro não teve a resposta ideal, aumentando ainda mais a preocupação com a oferta de café do Brasil. Falar em números para a safra, no entanto, só será possível no primeiro trimestre do ano que vem. Até lá, analistas mantêm o cenário de valorização para o café, apesar de eventuais baixas serem observadas pelo setor.
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