Apresentando volatilidade já esperada pelo setor, café continua operando com baixas nesta 5ª feira
O mercado futuro do café arábica segue operando com desvalorização para os principais contratos no pregão desta quinta-feira (9) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 09h12 (horário de Brasília), março/22 tinha queda de 505 pontos, negociado por 239,10 cents/lbp, maio/22 tinha baixa de 535 pontos, valendo 238,20 cents/lbp, maio/22 tinha queda de 535 pontos, negociado por 238,30 cents/lbp e julho/22 registrava queda de 500 pontos, valendo 235,40 cents/lbp.
No início desta semana os preços do café futuro atingiram a máxima em 10 anos, com suporte da oferta restrita do Brasil e os problemas logísticos que continuam impactando os principais produtores de café do mundo. Com a valorização expressiva acontecendo de forma muito rápida, ajustes nos preços e certa volatilidade não estão descartadas por analistas, que mantêm a tendência de preços firmes até, pelo menos, o final deste mês.
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Também por volta deste horário, o dólar registrava alta de 0,68% e era negociado por R$ 5,57 na venda. Um dólar mais forte tende a pressionar os preços de café nas bolsas. "O dólar acelerou os ganhos frente ao real nesta quinta-feira, com a redução do apetite por risco no exterior ofuscando a decisão do Banco Central do Brasil de elevar os juros básicos em 1,50 ponto percentual pela segunda vez consecutiva e sinalizar aumento na mesma magnitude em sua próxima reunião de política monetária", destacou a agência de notícias Reuters.
Em Londres, o café tipo conilon segue operando próximo da estabilidade. Março/22 tinha queda de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 2288, maio/22 tinha desvalorização de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 2248, julho/22 tinha baixa de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 2246 e setembro/22 tinha queda de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2245.