Com suporte na redução dos embarques no Vietnã, café volta subir em Londres e NY

Publicado em 29/12/2021 17:20
No Brasil, Cooxupé busca por soluções para driblar problema nos embarques, mas reconhece que cenário é crítico

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O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (29) com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Após duas sessões de desvalorização, o mercado recupera parte das baixas. 

Março/22 teve alta de 330 pontos, negociado por 228,90 cents/lbp, maio/22 teve alta de 330 pontos, negociado por 228,95 cents/lbp, julho/22 registrou valorização de 330 pontos, cotado a 228,35 cents/lbp e setembro/22 teve valorização de 340 pontos, valendo 227,60 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o conilon também encerrou o dia com valorização. Março/22 teve avanço de US$ 21 por tonelada, cotado a US$ 2364, maio/22 teve valorização de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 2304, julho/22 registrou alta de US$ 5 por tonelada, cotado a US$ 2283 e setembro/22 teve valorização de US$ 2276. 

O mercado de café volta a ter suporte nos problemas logísticos enfretados por toda a cadeia. O Escritório de Estatísticas Gerais do Vietnã, divulgou nesta quarta, que as exportações recuaram 6,5% no mês de dezembro. O Vietnã é o maior produtor de café tipo conilon do mundo, e foi o primeiro país a enfrentar os problemas logísticos ainda no primeiro trimestre deste ano. 

O aumento no custo de frete e disponibilidade limitada de contêineres justificam a redução nos embarques, cenário que também é observado no Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo. De acordo com Ronald Pires de Moraes - Gerente de Exportação da Cooxupé, vendo expressiva redução nos embarques, a Cooxupé vê "big bags" como alternativa para driblar problemas e atender demanda. Destaca que compradores também têm buscado por soluções, mas nem todos conseguem receber a mercadoria nesse molde; Brasil deixou de embarcar 3.7 milhões de sacas entre janeiro e novembro de 2021, de acordo com dados do Cecafé. 

No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com valorização nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,40% em Guaxupé/MG, valendo R$ 1.450,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,70%, cotado a R$ 1.440,00, Araguarí/MG registrou valorização de 2,76%, negociado por R$ 1.490,00, Varginha/MG teve alta de 0,68%, valendo R$ 1.470,00 e Franca/SP teve alta de 4,29%, valendo R$ 1.460,00. 

O tipo cereja descascado teve alta de 1,32% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.535,00, Poços de Caldas/MG teve valorização de 0,66%, negociado por R$ 1.530,00, Varginha/MG teve alta de 1,99%, valendo R$ 1.540,00 e Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 1.495,00. 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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