Café encerra mais um pregão com valorização: Estoques mais baixos seguem dando suporte aos preços

Publicado em 02/02/2022 17:57
Londres e mercado físico também dia de cotações positivas

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O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (2) com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Março/22 teve alta de 210 pontos, negociado por 238,80 cents/lbp, maio/22 teve valorização de 220 pontos, valendo 239,50 cents/lbp, julho/22 teve alta de 235 pontos, cotado por 238,65 cents/lbp e setembro/22 tinha alta de 245 pontos, valendo 237,65 cents/lbp. 

O mercado manteve o suporte na redução dos estoques de café certificado na ICE, divulgada no início desta semana. Com a demanda aquecida com o inverno no Hemisfério Norte, a preocupação com o gargalo logístico segue no radar do setor exportador e dá suporte aos preços. 

No Brasil, o setor exportador continua buscando por alternativas para driblar a entrega e cumprir com os acordos comerciais. Justamente nos Estados Unidos, maior parceiro comercial do Brasil, é onde se observa os maiores problemas para entrega de café. 

Héberson Vilas Boas, trader da Minasul, explica que os problemas na safra 22 de café vão se consolidando, refletindo os problemas climáticos e confirma mais uma vez que as boas chuvas das últimas semanas são positivas para o ano que vem, mas não mudam o cenário de oferta mais restrita neste ano.

"A Bolsa de Nova York não tem força para valores acima de 2,40/2,50. A safra 23 hoje está valendo menos que a 2022 e essa estrutura invertida é o que acaba impedindo o preço de subir. Podemos observar que o mercado está sempre tentando avançar, mas a safra 23 pesa e não deixa o preço subir", explica. 

Em Londres, o café tipo conilon também teve um dia de valorização nas principais referências. Março/22 teve alta de US$ 26 por tonelada, valendo US$ 2204, maio/22 teve valorização de US$ 22 por tonelada, cotado por US$ 2198, julho/22 teve valorização de US$ 21 por tonelada, negociado por US$  US$ 2185 e setembro/22 teve alta de US$ 20 por tonelada, cotado por US$ 2180. 

No Brasil, o mercado físico teve um dia de leves altas nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,69% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.460,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,69%, negociado por R$ 1.460,00, Patrocínio/MG teve valorização de 0,69%, cotado por R$ 1.465,00 e Araguarí/MG teve alta de R$ 1.460,00, Campos Gerais/MG teve alta de 0,68%, valendo R$ 1.482,00 e Franca/SP teve alta de 1,35%, valendo R$ 1.500,00. 

O tipo cereja descascado teve alta de 0,65%, valendo R$ 1.550,00, Poços de Caldas/MG teve valorização de 0,65%, cotado por R$ 1.540,00, Patrocínio/MG teve alta de 0,67%, valendo R$ 1.510,00 e Campos Gerais/MG encerrou com alta de 0,65%, valendo R$ 1.542,00. 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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