Na Itália, Cecafé enaltece respeito dos cafés do Brasil a critérios ESG

Publicado em 22/03/2022 12:54
Entidade destaca constantes investimentos em pesquisas e tecnologias, o que reduz a área de cultivo e amplia produtividade e produção

Uma viagem sobre a produção de cafés no Brasil e o consumo da bebida na Itália foi apresentada, na sexta-feira, 18 de março, pelo diretor Geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Marcos Matos, durante o “Brazilian Coffee Day”, evento realizado pela entidade em parceria com Museu do Café, Embaixada do Brasil, cooperativa Cooxupé e Exportadora Guaxupé na “Accademia del Caffè Espresso”, em Fiesole, província de Florença, região italiana da Toscana.

Ministrando a palestra “Il caffè brasiliano e il consumo in Italia”, ele mostrou o case de sucesso da cafeicultura nacional, evidenciando que a atividade é cultivada por cerca de 265 mil produtores, majoritariamente da agricultura familiar, que focam em sustentabilidade e investem constantemente em pesquisas e tecnologias, possibilitando o surgimento de variedades mais resistentes a pragas, doenças e adversidades climáticas, além de elevar a produtividade, aumentando a produção em áreas cada vez menores.

“Esses cuidados de nossos cafeicultores, embasados por trabalhos das instituições de pesquisa e entidades de classe, como o Cecafé, salientam que os cafés do Brasil, ano a ano, ampliam o respeito aos critérios ESG, da governança socioambiental, e estão preparados para atender à crescente demanda global por qualidade em quantidade, características intrínsecas, por exemplo, aos consumidores italianos, que são os terceiros principais importadores do nosso produto”, destaca Matos.

O diretor Geral do Conselho também apresentou as ações concretas de responsabilidade social, ambiental e econômica realizadas pelos exportadores brasileiros de café e explicou que o Selo de Sustentabilidade do Cecafé foi criado para fortalecer essas iniciativas de regulação de padrões éticos para a tomada de decisões no comércio de exportação, ajudando os associados a estenderem, à sua cadeia produtiva, os preceitos da ética e o compromisso com as disposições legais vigentes no Brasil.

“Apresentamos atividades e resultados de nossos projetos ‘Criança do café na escola’, que, com investimento de R$ 9 milhões, estruturou 137 laboratórios digitais com a entrega de 1.370 computadores; ‘Produtor Informado’, o qual, com apoio de 15 instituições, qualificou aproximadamente 7 mil produtores em boas práticas agrícolas e inclusão digital; e “Café Seguro”, que possui foco na capacitação ambiental, principalmente no que diz respeito à questão dos limites de resíduos”, expõe.

Segundo o diretor Geral do Cecafé, também foi destacado o trabalho realizado pelo “Projeto Carbono”, que está em fase final para a apresentação dos resultados, e as iniciativas sociais desenvolvidas pela entidade em parceria com a Plataforma Global do Café e o Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO), voltadas às boas práticas trabalhistas, com o objetivo de melhorar as condições de vida e labor de produtores e trabalhadores, aumentar o nível de conscientização sobre condições de trabalho degradante, de risco e ilegais, além de eliminar, continuamente, práticas sociais e laborais consideradas inaceitáveis.

Matos analisa que essa foi uma excelente oportunidade para demonstrar, junto a parceiros comerciais de diferentes regiões italianas, como Toscana, Roma, Verona, Veneza, Trieste, entre outras, a importância da presença do Cecafé junto aos países consumidores para promover a imagem dos cafés nacionais, fortalecendo a mensagem de que o consumo do produto brasileiro na Itália é indutor de progresso e desenvolvimento humano nas regiões produtoras do Brasil.

“Os nossos cafés existem conservando os recursos naturais e focados em sucessão familiar, aumento de renda, produtividade e qualidade, equidade e sob orientações para o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e aplicação das Leis do Trabalho e do Meio Ambiente no campo. A aceitação foi ótima e demonstra a exatidão dessa ação do Cecafé junto ao terceiro principal comprador dos cafés do Brasil”, conclui Matos.

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Cecafé

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