Café ainda tem suporte nos estoques e mantém valorização em Nova York
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Mesmo em dia de valorização para o dólar e após valorização expressiva no pregão anterior, as cotações do café arábica continuam operando com valorização técnica para os principais contratos nesta quinta-feira (30) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O café ainda tem suporte na redução dos estoques certificados. A ICE atingiu o menor índice dos últimos 22 anos, ficando abaixo de um milhão de sacas com 925.536 mil. Mais do que um indicativo de demanda aquecida, o mercado continua reagindo à preocupação com a oferta mais restrita do Brasil que avança a passos lentos com a colheita da produção de 2022.
Por volta das 11h47 (horário de Brasília), setembro/22 tinha alta de 150 pontos, negociado por 229,75 cents/lbp, dezembro/22 tinha alta de 115 pontos, cotado por 226,50 cents/lbp, março/23 tinha alta de 100 pontos, valendo 223,55 cents/lbp e maio/22 tinha valorização de 95 pontos, cotado por 221,85 cents/lbp.
Já na Bolsa de Londres, o café tipo conilon passou a operar com desvalorização. Setembro/22 tinha queda de US$ por tonelada, negociado por US$ 2035, novembro/22 tinha queda de US$ 18 por tonelada, valendo US$ 2026, janeiro/23 tinha baixa de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 2017 e março/23 tinha queda de US$ 14 por tonelada, negociado por US$ 2010.
Também neste horário, o dólar registrava alta de 0,90% e era negociado por R$ 5,24 na venda. "O dólar avançava contra o real na manhã desta quinta-feira, em curso de encerrar junho --período marcado por temores globais de recessão e incertezas fiscais domésticas-- com sua maior valorização mensal desde o início da pandemia de Covid-19, resultado que também encaminhava a moeda para forte ganho trimestral", destacou a agência de notícias Reuters.
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