Com chuvas no radar, café volta a operar em campo negativo nesta 2ª feira
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O mercado futuro do café arábica abriu a semana com desvalorização para os principais contratos no pregão desta segunda-feira (7) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado de café segue monitorando as condições do tempo no Brasil. A previsão de boas chuvas pressionou as cotações na última semana. Por outro lado, a preocupação com oferta mais restrita da Colômbia deu suporte aos preços na sexta-feira.
Por volta das 08h50 (horário de Brasília), março/23 tinha queda de 360 pontos, negociado por 168,05 cents/lbp, maio/23 tinha baixa de 345 pontos, cotado por 166,75 cents/lbp, julho/23 tinha baixa de 315 pontos, valendo 165,80 cents/lbp e setembro/23 tinha baixa de 300 pontos, valendo 164,80 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café conilon também abriu com baixa. Janeiro/23 tinha queda de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 1861, março/23 tinha baixa de US$ 9 por tonelada, negociado por US$ 1841, maio/23 tinha baixa de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1828 e julho/23 tinha queda de US$ 6 por tonelada, negociado por US$ 1821.
Mercado Interno - Última sessão
No Brasil, o produtor quase não participa do mercado. As cotações no mercado físico ficaram abaixo de R$ 1 mil nesta semana, o que travou ainda mais o mercado.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2,12% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 965,00, Machado/MG registrou queda de 5,08%, valendo R$ 935,00, Campos Gerais/MG teve alta de 2,67%, negociado por R$ 960,00 e Franca/SP manteve a estabilidade por R$ 970,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 3,49% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.039,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 2,51%, valendo R$ 1.020,00. Poços de Caldas/MG manteve a estabilidade por R$ 1.080,00, Patrocínio/MG por R$ 980,00 e Varginha/MG por R$ 1.000,00.
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