Chuvas pressionam, mas estoques certificados continuam em queda e café tem apenas ajustes
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O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira apenas com ajustes nos preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As chuvas no Brasil voltam ao radar do mercado, mas a intensa queda dos estoques certificados limita a desvalorização.
Março/24 tinha queda de 40 pontos, negociado por 172,70 cents/lbp, maio/24 tinha queda de 45 pontos, valendo 170,05 cents/lbp, julho/24 tinha queda de 60 pontos, cotado por 170,45 cents/lbp e setembro/24 teve queda de 65 pontos, valendo 171,45 cents/lbp.
"Na quarta-feira, a Climatempo disse que o Brasil deverá receber chuvas benéficas nas primeiras semanas de dezembro, aliviando as preocupações do mercado após calor e seca extremos em meados de novembro", destacou a análise do site internacional Barchart.
Por aqui, no entanto, a condição ainda é de muita preocupação com a safra do ano que vem. As altas temperaturas no parque cafeeiro persistem e as chuvas seguem irregulares em boa parte da área. Em todas as regiões produtores têm relatado queda mais significativa dos chumbinhos.
O mercado continua vivenciando uma "queda de braço" entre produtor e comprador, o ritmo de negócios até melhorou nos últimos dias, mas ainda continua mais lento que nos últimos anos, segundo analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas.
Os estoques de café arábica monitorados pelo ICE caíram na quarta-feira para 259.800 sacas, o menor nível em 24 anos. Enquanto isso, na quarta-feira, os estoques de café robusta monitorados pelo ICE estavam em 4.136 lotes, moderadamente acima do mínimo recorde de 3.374 lotes registrado em 31 de agosto.
Na Bolsa de Londres, o tipo conilon também encerrou com ajustes técnicos. Março/24 teve queda de US$ 13 por tonelada, valendo US$ 2468, maio/24 teve baixa de US$ 11 por tonelada, negociado por US$ 2434, julho/24 teve desvalorização de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 2397 e setembro/24 teve queda de US$ 7 por tonelada, negociado por US$ 2368.
No Brasil, o dia foi marcado por estabilidade nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,09% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 910,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 1,11%, valendo R$ 910,00 e Franca/SP teve alta de 1,09%, cotado por R$ 930,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,06% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 935,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 1,02%, negociado por R$ 990,00 e Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 991,00.
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