Preocupação com clima no Brasil supera números da Conab e arábica avança em NY
O mercado futuro do café arábica teve um dia de ajustes nos preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Diante das incertezas em relação à oferta global do produto, o mercado continua apresentando volatilidade acentuada.
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Março/24 teve alta de 75 pontos, negociado por 179,95 cents/lbp, maio/24 registrou alta de 100 pontos, valendo 177 cents/lbp, julho/24 teve valorização de 95 pontos, cotado por 176,80 cents/lbp e setembro/24 teve alta de 85 pontos, valendo 177,30 cents/lbp.
O dia foi marcado por dados da Conab, o mercado até chegou a operar com desvalorização, mas voltou a subir diante das preocupações com as condições climáticas no Brasil.
A safra brasileira de café em 2024 deverá se confirmar como ano de bienalidade positiva, com produção estimada de 58,08 milhões de sacas de café beneficiado, 5,5% superior à produção de 2023. No primeiro levantamento do ano realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira (18), a estatal ressalta que as safras de 2021 e 2022, devido às adversidades climáticas, tiveram baixas produtividades, o que modificou a tendência de crescimento que se verificava na série de produção. Mas em 2023, com as condições climáticas mais favoráveis, iniciou-se a fase de recuperação das produtividades.
"Os preços do Arábica se recuperaram na quinta-feira de uma baixa de 7 semanas no futuro mais próximo e subiram moderadamente depois que as previsões meteorológicas atualizadas reduziram as chances de chuva para esta semana nas regiões produtoras de café do Brasil", destacou a análise internacional do site Barchart.
Em Londres, após várias sessões de valorização, o tipo conilon encerrou com intensa desvalorização. Março/24 teve queda de US$ 93 por tonelada, negociado por US$ 3063, maio/24 teve baixa de US$ 63 por tonelada, valendo US$ 2899, julho/24 teve desvalorização de US$ 51 por tonelada, cotado por US$ 2786 e setembro/24 teve queda de US$ 36 por tonelada, cotado por US$ 2724.
No Brasil, o dia foi marcado por estabilidade nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,02% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 990,00, Campos Gerais/MG teve alta de 1,02%, cotado por R$ 995,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 950,00, Patrocínio/MG por R$ 970,00, Machado/MG por R$ 1.010,00 e Franca/SP por R$ 990,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 0,98% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.030,00, Guaxupé/MG, manteve a estabilidade por R$ 990,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 970,00 e Varginha/MG por R$ 980,00.