Café arábica recua em mais de 2% na bolsa de NY no início da tarde desta 4ª feira (12)
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Os preços do café seguiam recuando nas bolsas internacionais no início da tarde desta quarta-feira (12).
Segundo o analista de mercado da The Price Futures Group, Jack Scoville, as dúvidas sobre a produção no Brasil e a falta de ofertas do país, relatos de safras brasileiras curtas induzidas pelo clima (principalmente do arábica), juntamente com a produção e ofertas reduzidas do Vietnã estão dando suporte aos preços. Jack destaca também que o excesso de chuva no Vietnã está prejudicando a qualidade da colheita local, pois é mais difícil secar e armazenar os grãos corretamente.
De acordo com informações do portal internacional Bloomberg, a Vietnam Coffee and Cocoa Association estima que a produção de café do Vietnã nesta temporada deve ser menor que a do ano anterior devido ao mau tempo, agravando a escassez de oferta que fez os preços globais dispararem. A produção está prevista em 26,5 milhões de sacas para 2024-25, abaixo da estimativa anterior e em comparação com 27 milhões de sacas em 2023-24. "A colheita de 2024-25 do Vietnã está nos estágios finais e os grãos logo estarão se desenvolvendo para a próxima temporada. A floração do cafeeiro parece boa até agora porque houve bastante chuva, o que pode ser benéfico para o fornecimento futuro", explica Nguyen Nam Hai, presidente da Vicofa.
Perto das 12h40 (horário de Brasília), o robusta trabalhava então com uma alta de US$ 94 no valor de US$ 5.631/tonelada no vencimento de março/25, uma baixa de US$ 38 no valor de US$ 5.514/tonelada no vencimento de maio/25, e uma queda de US$ 35 nos de julho/25 e setembro/25 negociado por US$ 5.478/tonelada e US$ 5.411/tonelada.
Já o arábica registrava alta de 1.010 pontos no valor de 399,45 cents/lbp no contrato de março/25, uma perda de 955 pontos cotado por 384,20 cents/lbp no de maio/25, um recuo de 855 pontos negociado por 375,85 cents/lbp no de julho/25, e uma baixa de 840 pontos cotado por 366,85 cents/lbp no de setembro/25.
O clima seco segue preocupando e às chuvas abaixo do normal no Brasil seguem preocupando o desenvolvimento final da safra 2025/26. A Somar Meteorologia relatou na segunda-feira (10) que a maior área de cultivo de café arábica do Brasil (Minas Gerais) recebeu 1,1 mm na semana encerrada em 8 de março, ou 2% da média histórica.
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