Preços do café passam a trabalhar em lados opostos bolsas internacionais no início da tarde desta 5ª feira (20)
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Os preços do café passaram a trabalhar em lados opostos nas bolsas internacionais no início da tarde desta quinta-feira (20), com o arábica em campos positivo e o robusta registrando preços mistos nas cotações futuras.
A falta de chuva regulares nas principais áreas produtoras de café no Brasil prejudicou a granação dos frutos, o que traz preocupação sobre a baixa produtividade e a qualidade da safra 2025. De acordo com o 1º Levantamento de Café - Safra 2025 divulgado pela Conab no final de janeiro, a produção total estimada para a safra brasileira este ano é de 51,8 milhões de sacas, o que representa uma queda de 4,4% na comparação com o ano anterior. Para o café arábica, a estimativa aponta uma produção de 34,7 milhões de sacas, uma queda de 12,4% em relação ao ano anterior, e para o conilon uma produção totalizada em 17,1 milhões de sacas, resultado que representa um crescimento expressivo de 17,2%.
De acordo com relatório da Pine Agronegócios, o sentimento de ansiedade quanto a colheita foi substituído pela preocupação com a falta de chuvas. Praticamente todas as áreas de produção de arábica no Brasil estão com o acumulado de precipitação de março muito
abaixo da média para o mês, em fevereiro já veio abaixo também, e isso somado com altas temperaturas certamente já traz impactos sobre a safra 26/27.
A Reuters Internacional reportou que os negociantes disseram que o foco principal do mercado continua sendo a perspectiva para a safra deste ano no Brasil e até que ponto as chuvas em algumas áreas podem melhorar as perspectivas.
Perto das 12h30 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com alta de 305 pontos no valor de 394,10 cents/lbp no vencimento de maio/25, um aumento de 320 pontos negociado por 387,30 cents/lbp no de julho/25, e com ganho de 340 pontos no valor de 380,40 cents/lbp no de setembro/25.
O robusta registrava queda de US$ 43 no valor de US$ 5.529/tonelada no contrato de março/25, uma baixa de US$ 4 cotado por US$ 5.523/tonelada no de maio/25, sem variação negociado por US$ 5.509/tonelada no de julho/25, e com um ganho de US$ 2 no valor de US$ 5.455/tonelada no de setembro/25.
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