Preços do café passam a trabalhar com ganhos moderados nas bolsas internacionais no início da tarde desta 3ª feira (06)
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O mercado do café segue volátil e passou a registrar ganhos moderados nas bolsas internacionais no início da tarde desta terça-feira (06).
Dados divulgados no 2º Levantamento da Safra de Café 2025 pela Conab estima um crescimento de 2,7% para essa temporada comparada a do ano passado. O bom resultado estimado na safra total de café é influenciado, principalmente, pela recuperação de 28,3% nas produtividades médias das lavouras de conilon, que está com uma expectativa de produção estimada em 18,7 milhões de sacas, um novo recorde para a série histórica da Conab. Já para o café arábica, espécie mais afetada pela bienalidade, a companhia prevê uma redução de 6,6% na colheita, com previsão de uma safra em torno de 37 milhões
de sacas.
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Segundo relatório da Pine Agronegócios, depois do acumulado de chuvas do segundo trimestre de março até abril, as condições de umidade de solo melhoraram bastante e, com isso, temos nesse momento condições melhores no ano de 2025 do que em 2024. No ano passado, neste mesmo período, já tínhamos um déficit hídrico, armazenamento de solo menor que 80 e temperaturas muito acima da média. Portanto é muito provável que a temporada 26/27 tenha melhores condições de lavoura e potencial.
De acordo com o analista de mercado de commodities da Archer Consulting, Marcelo Fraga Moreira, o mercado segue acompanhando de perto os embarques diários/mensais do Brasil, o andamento da colheita da safra atual, e também as exportações do Vietnã. "Essas duas principais origens continuarão dando suporte aos preços nos próximos meses. Já os estoques certificados na ICE continuam trabalhando na casa das 800 mil sacas, o que equivale a aproximadamente 4 dias das exportações brasileiras, completa o analista.
Perto das 12h30 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com avanço de 525 pontos no valor de 404,20 cents/lbp no contrato de maio/25, um ganho de 355 pontos no de julho/25 e setembro/25 negociado por 391,80 cents/lbp e 385,35 cents/lbp, e com um aumento de 325 pontos no valor de 376,70 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta registrava alta de US$ 39 cotado por US$ 5,290/tonelada no vencimento de maio/25, um avanço de US$ 2 no valor de US$ 5,293/tonelada no de julho/25, um ganho de US$ 3 negociado por US$ 5,234/tonelada no de setembro/25, e uma alta de US$ 10 no valor de US$ 5,174/tonelada no de novembro/25.
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