Café: Futuros sobem forte nas bolsas de NY e Londres nesta 5ª, ainda apoiados nos fundamentos
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A quinta-feira (20) é de altas para os preços do café arábica na Bolsa de Nova York. O mercado continua a reagir à combinação de fundamento e cenário geopolítico e, por volta de 8h05 (horário de Brasília), os preços subiam mais de 1,5% nas principais posições, com o dezembro valendo 407,80 cents de dólar por libra-peso, enquanto o março era negociado a 381,30 cents.
"Incertezas climáticas, que seguem afetando a produção de café no Brasil e nos demais principais países produtores e os baixos estoques globais, com o Brasil, maior produtor e exportador mundial, além de segundo maior consumidor, sem estoques remanescentes, tendo colhido em 2025 uma safra menor do que a projetada inicialmente, frustrando assim os cálculos e análises do mercado internacional", detalha o analista de mercado e diretor do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes sobre o cenário fundamental para o café.
Do mesmo modo, o especialista analisa o impacto do último movimento do presidente americano Donald Trump em relação às tarifas dos EUA sobre o café do Brasil e seus impactos sobre o mercado.
"Em nossa opinião, a manutenção do tarifaço de 40% sobre a compra de nossos cafés pelas indústrias e importadores americanos é fortemente prejudicial aos produtores brasileiros e aos consumidores americanos. Temos de melhorar o diálogo e continuar negociando com o governo dos EUA".
Para o robusta negociado na Bolsa de Londres, as altas são ainda mais fortes e passam de 2% nos contratos mais negociados. Os ganhos variavam de de US$ 104,00 a US$ 128,00 por tonelada, levando o janeiro a US$ 4644,00 e o maio a US$ 4403,00/t.
No Brasil, o mercado está sem operações em função do feriado do Dia da Consciência Negra, comemorado neste 20 de novembro.
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